Reflexões I-Rence 2005
Não existe tradição em Portugal de se fazer uma reflexão da participação da nossa selecção nos Campeonatos.
Vou tentar quebrar esse silêncio. E convido todos os interessados a fazer essa mesma reflexão.
A maioria dos atletas considerou que a viagem foi muito longa, excessivamente longa. Se as convocatórias saíssem mais cedo, muito provavelmente, as viagens poderiam ser marcadas com mais tempo de antecedência e não seria necessário dar a volta à Europa.
As coisas feitas com tempo ficam mais baratas à própria Federação. Viagens mais baratas, Hotéis mais baratos. Como tudo é feito à última hora, paga-se tudo muito mais caro. Esta conclusão é elementar.
A comitiva estava a 600 metros do pavilhão, mas mesmo assim quase nunca cumpriam os horários de saída que estavam estipulados. Não sei quais foram os motivos. De qualquer maneira é de salientar que, desta vez, ninguém chegou atrasado aos treinos. Nota positiva.
Nota igualmente positiva para os nossos juízes (Helga Marques e Mário Lago). No geral estiveram bem. No entanto falta-lhes um pouco de experiência para trabalharem ao nível das classificações dos combinados. O exemplo disso é o quarto lugar da Marta Ferreira que bem poderia ser terceiro se o juiz português soubesse logo nas obrigatórias (como fez o espanhol) preparar a classificação final. Nesta parte, nota-se ingenuidade. Quanto a mim Portugal trouxe menos uma medalha porque não soube trabalhar as classificações das juvenis femininas ao nível dos bastidores. Vejam a classificação da Carla Pey (espanhola) mesmo lesionada e a “roubar” descarada e pausadamente meia volta no duplo Axel e no triplo salchow, sem triplo toe teve no longo 8.8 e 9.0 na artística (nota mais alta) quando o esquema era uma miséria, mesmo artisticamente.
Às vezes não basta trabalhar no ringue é preciso mais qualquer coisa e nessa vertente a Itália dá cartas.
Vou tentar quebrar esse silêncio. E convido todos os interessados a fazer essa mesma reflexão.
A maioria dos atletas considerou que a viagem foi muito longa, excessivamente longa. Se as convocatórias saíssem mais cedo, muito provavelmente, as viagens poderiam ser marcadas com mais tempo de antecedência e não seria necessário dar a volta à Europa.
As coisas feitas com tempo ficam mais baratas à própria Federação. Viagens mais baratas, Hotéis mais baratos. Como tudo é feito à última hora, paga-se tudo muito mais caro. Esta conclusão é elementar.
A comitiva estava a 600 metros do pavilhão, mas mesmo assim quase nunca cumpriam os horários de saída que estavam estipulados. Não sei quais foram os motivos. De qualquer maneira é de salientar que, desta vez, ninguém chegou atrasado aos treinos. Nota positiva.
Nota igualmente positiva para os nossos juízes (Helga Marques e Mário Lago). No geral estiveram bem. No entanto falta-lhes um pouco de experiência para trabalharem ao nível das classificações dos combinados. O exemplo disso é o quarto lugar da Marta Ferreira que bem poderia ser terceiro se o juiz português soubesse logo nas obrigatórias (como fez o espanhol) preparar a classificação final. Nesta parte, nota-se ingenuidade. Quanto a mim Portugal trouxe menos uma medalha porque não soube trabalhar as classificações das juvenis femininas ao nível dos bastidores. Vejam a classificação da Carla Pey (espanhola) mesmo lesionada e a “roubar” descarada e pausadamente meia volta no duplo Axel e no triplo salchow, sem triplo toe teve no longo 8.8 e 9.0 na artística (nota mais alta) quando o esquema era uma miséria, mesmo artisticamente.
Às vezes não basta trabalhar no ringue é preciso mais qualquer coisa e nessa vertente a Itália dá cartas.
Numa outra vertente:
Vejam os nossos rapazes: tecnicamente superiores aos italianos mas no momento não tivemos a capacidade de os vencer.
Vejam os nossos rapazes: tecnicamente superiores aos italianos mas no momento não tivemos a capacidade de os vencer.
Aliás, em termos de notas a distância foi enorme. Quem olhar apenas para a classificação não se apercebe que o Santucci (1.º) só faz duplo Axel, triplo Toe e “rouba” no Salchow um quarto. O Poli (2.º) faz duplo Axel e “rouba” meia volta e sai nos dois pés no Toe e no Salchow.
Alguma coisa tem que ser revista.
Para mim a maior vergonha foi a entrada de frente dos toeloop's. Ninguém ligou. Entrada de frente? OK! Deveriam ser cotadas como tentativa: 0,5.
Sabem o que os juizes fizeram?
Davam menos duas décimas na técnica a menos e depois subiam 0,5 na artistica.
Esta estatégia demonstra bem o poder da Itália. Pressiona para a mudança da entrada e depois apresenta tudo na mesma, enquanto os outros andam preocupados a alterar para não fazerem tentativas.
Vejam as notas no Curto da Irene Nardo- 1.ª ("rouba"na entrada mais de meia volta) :
Tecn.: 8.7-8.8-8.5-8.6-8.4-8.8-8.6
Artis.: 8.8-9.0-8.7-9.1-8.9-9.1-9.0
Notas no Curto da Debora Sbei-2.ª (Entrada de frente, abre totalmente o pé esdquerdo quando pica):
Tecn.: 8.8-9.0-8.6-8.5-8.9-8.6-8.2
Artis.: 9.1-9.0-8.9-8.8-9.2-8.8-8.4
Artis.: 9.1-9.0-8.9-8.8-9.2-8.8-8.4
3 Comments:
Nos rapazes, em condições normais, podíamos ter tido claramente duas medalhas em patinagem livre...
Filipe
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Então sugiro que se vá ver as classificações por white...
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