Reflexões II-Rence 2005

Revista também deverá a posição do alegado preparador físico. Confesso que fiquei com má impressão dele. Foi uma má estreia…
Nos vários momentos que assisti aos aquecimentos dos patinadores e nos poucos (felizmente) diálogos que trocamos durante o campeonato cheguei à conclusão que ele como preparador é tecnicamente debilitado. Para além disso desconhece a modalidade. Desconheço qual a sua vertente e se tem alguma especialidade.
O que sei é que ele desconhece das necessidades da patinagem artística.

Os aquecimentos dos patinadores eram iguais fossem de livres ou de dança, a diferença, quando existia, era quase imperceptível e não direccionada para as articulações e músculos específicos. Insisto, com todo o respeito e sem querer ofender: aquele senhor não sabe de patinagem artística.

Qual o seu passado e formação especifica?
Mas, mais grave do que a ignorância (que era visível, quando fugia com os patinadores para ninguém o ver a ministrar o aquecimento geral, aliás, era só isso que fazia) era a arrogância no trato. Mais parecia que estava a falar com crianças delinquentes e que, segundo essa filosofia de vida, têm que ser domesticadas de “givata”. Enganou-se...

Caiu de pára-quedas na semana do campeonato e não quis saber o que cada patinador tinha feito até ali.
Em plena competição decidiu criar rupturas e aplicar os seus doutos e enormes conhecimentos. Adquiridos sabe-se lá onde...

À revelia e até com desprezo pelo trabalho realizado pelos técnicos dos patinadores. Aliás, nem falou com eles, não fossem perguntar coisas pertinentes, cuja resposta era sempre remetida para os seus superiores (hierárquicos).
Felizmente não sei o nome dele.

Diz a experiência que não vale a pena gastar neurónios com nuvens passageiras.

Mas felizmente sei o nome de uma pessoa que me deixou agradado no campeonato anterior(Hanau). Chama-se Ângelo.
Como preparador físico foi de uma acutilância impressionante. Senti que, na semana do campeonato, ele ajudou os atletas. Ao contrário deste.
Nunca mais esqueço a forma como me abordou e disse: “a minha função aqui é ajudar. Tenho a consciência que nesta semana não posso alterar nada. O que pretendo é potenciar o vosso trabalho. Mesmo que não concorde com qualquer coisa, estou aqui para colaborar, posso até sugerir alternativas, mas os técnicos é que sabem. Sei que nesta altura as rotinas têm que ser mantidas. Para isso apresento os seguintes exercícios …,…. "
Resumo a atitude do prof. Ângelo: inteligência, saber, experiência e perfil para o cargo de preparador físico [já agora professor porquê? Este era tratado por professor, a Nina então será Doutora Nina?Já agora eu quero ser tratado por Adido cultural :) ]

Este preparador de Rence parece ser a negação do outro.
Chegou ali e borrifou-se para todos até para os patinadores. Quem tinha problemas de costas ou de joelhos para ele era igual. Faziam de forma igual e com a mesma carga. Afinal ele é que sabia. O caloiro preparador arvorou-se em professor doutor do físico.
O povo já diz que: «A ignorância é muito atrevida». Talvez este brocado explique a sua postura.

Na Federação, não haverá gente que saiba do que está a fazer?
Para mim esta especie de preparador físico de patinagem artística não deve continuar.
Foi o pior elemento. Não potenciou o trabalho desenvolvido, para mim até estragou. Não sabe do que está a fazer, nem quer…