quinta-feira, fevereiro 09, 2006

SOLUÇÕES PARA A MODALIDADE?- Parte I

Sou dos que acredita que a patinagem artistica em Portugal pode mudar. Mudar para melhor.
A primeira abordagem é intrinseca e deve-se fazer no plano dos Principios.

Existem, pois, Principios de Vida que não devem ser esquecidos. Contrariamente outros principios de acção não devem ser permitidos. Estes devem ser, pura e simplesmente, proibidos. E quem os usar deve ser criticado e até censurado.

A melhor prática é aquela que é alicerçada numa boa teoria (Aristóteles).

Como penso que todos estão de boa fé, como eu, vou começar a explanar o meu pensamento. Faço notar que não me estou a referir a ninguém em concreto. Se servir a carapuça, lamento mas é pura coincidência. Ou então, há necessidade de corrigir. para corrigirmos vamos sempre a tempo.

Primeiro há que estabelecer uma "CARTA DE PRINCIPIOS" vigente.

Porém, não há soluções mágicas. Como diz o filósofo: "O caminho faz-se caminhando".

Mas há caminhos que, manda o bom senso e a inteligência, não devem ser percorridos.

Desde logo, existem becos que não podem ser frequentados, são eles:
- dos cargos vitalícios (limitação dos vcargos por oito anos - Principio da Oxigenação da modalidade).
- do amiguismo militante
(a amizade é muito bonita, mas não tem aqui o seu campo de aplicação).
- do compadrio (embora pareça igual ao anterior não é. É bem pior)
- dos silêncios
(o silêncio é o resultado do bater do coração de uma modalidade pré-morta).
- dos que permanecem nos cargos sem capacidade
(quem está deve mostrar serviço. Trabalhar.Trabalhar. Trabalhar em prol da modalidade.Não consegue ou não se vê o que faz, deve sair e deixar a vaga).
- do vale tudo (os regulamentos são para todos os dirigentes, que têm obrigação ética e moral de serem os primeiros a cumpri-los, religiosamente)
- dos interesses particulares contra a modalidade
(quando há conflitos de interesses devem prevalecer os da modalidade. Quem avalia? É fácil, quem tem capacidade e legitimidade para isso, devem surgir grupos de reflexão dentro das estruturas da federação).
- dos lobis exteriores à modalidade
(os lobis são uma forma legitimada de agir numa sociedade democrática, desde que devidamente constituidos, mas devem saber conviver com as regras da democracia).
- dos dirigentes corruptos e sem escrupulos
(é-se dirigente associativo ou federativo porque se é competente, capaz e sério. Não pode ser o contrário).

Estes becos ainda são muito frequentes na nossa modalidade. Há que os fechar, definitivamente.
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