Mudam-se os tempos (denominações e imagens). Mudam-se as vontades?
A Federação de Portugal de Patinagem (não sei porquê mas gostava mais da anterior denominação - porque terão alterado?), nos seus estatutos continua a ter por objectivo a organização e desenvolvimento da prática desportiva do conjunto das disciplinas da patinagem, designadamente o hóquei em patins, a patinagem artística, as corridas em patins e o hóquei em linha.
É portanto uma federação com mais do que uma disciplina. Tendo, por isso, interesses difusos e muitas vezes conflituantes. O mesmo se poderá dizer em relação às várias Associações. E esta ideia pode explicar muita coisa. Mas também temos de olhar para o passado para ver o que vai acontecer no futuro.
Como é público, demasiado notório, aliás, o hóquei patins é a disciplina Rainha da Federação. A escolhida. As outras serão um género de “gatas borralheiras”.
Por isso, é notório que todo o esforço, objectivos e regulamentos são maioritariamente dirigidos ao desenvolvimento do hóquei patins. Também é notório que as restantes disciplinas ficam muitas vezes entregues a si mesmas, algumas votadas mesmo ao abandono federativo.
Por outro lado, a federação, atendendo às suas características, age como uma entidade fechada em si mesma.
Talvez uma das explicações possíveis para a federação ser fechada ao mundo exterior (e agir como uma engrenagem pesada e desmobilizadora) será o facto de ainda há bem pouco tempo na direcção da federação a maioria dos elementos serem provenientes das forças armadas (capitães, majores, etc.). Como sabemos a formação destas pessoas dá-lhes um espírito sui generis do tipo ditatorial (para os mais benévolos: disciplinador) que nos tempos que correm é absolutamente desfasado e até incompreensível.
Para o bem e para o mal, este tipo de personalidades fizeram escola na federação.
Como sabemos mudar mentalidades é muito difícil. O tempo poderia mudar muita coisa.
Mas será que mudou? A mudança de denominação e de imagem é um sinal de mudança?
A sensação que fica, dos que estão do lado de fora da muralha, é que o novos dirigentes, que substituíram os jurássicos dirigentes, continuam com o mesmo lay out da disciplina militar. É óbvio que em pleno século XXI (sim, estamos em 2005) quando assistimos a algumas atitudes, logo nos vem à cabeça certas personalidades históricas, do anterior século.
A FPP mudou de designação e de imagem. O pilling mudou alguma coisa?
Apesar da federação começar a utilizar as novas tecnologias, a verdade é que continua fechada. O embrulho mudou. No entanto, o espirito é o mesmo. Continuam fechados, não aceitam sugestões. Mais parece que continuam a ser o centro do mundo.
Talvez por isso não mobilizam ninguém. Talvez por isso respondem tarde e a más horas às solicitações da sociedade aceleradamente exigente. E quando começa a agir já é tarde.
Continua a fazer escola uma lógica macrocéfala e enclausurada em raciocínios muitas vezes prejudiciais às várias disciplinas. Existindo dentro da própria federação conflitos de interesses que, bem vistas as coisas, prejudicam a patinagem artística.
Isto tudo para me perguntar o seguinte: quando é que teremos o nosso primeiro atleta a fazer o triplo Axel?
Estarei a sonhar?
Ao ritmo que isto anda… talvez.
A solução passará pela FPP?
É portanto uma federação com mais do que uma disciplina. Tendo, por isso, interesses difusos e muitas vezes conflituantes. O mesmo se poderá dizer em relação às várias Associações. E esta ideia pode explicar muita coisa. Mas também temos de olhar para o passado para ver o que vai acontecer no futuro.
Como é público, demasiado notório, aliás, o hóquei patins é a disciplina Rainha da Federação. A escolhida. As outras serão um género de “gatas borralheiras”.
Por isso, é notório que todo o esforço, objectivos e regulamentos são maioritariamente dirigidos ao desenvolvimento do hóquei patins. Também é notório que as restantes disciplinas ficam muitas vezes entregues a si mesmas, algumas votadas mesmo ao abandono federativo.
Por outro lado, a federação, atendendo às suas características, age como uma entidade fechada em si mesma.
Talvez uma das explicações possíveis para a federação ser fechada ao mundo exterior (e agir como uma engrenagem pesada e desmobilizadora) será o facto de ainda há bem pouco tempo na direcção da federação a maioria dos elementos serem provenientes das forças armadas (capitães, majores, etc.). Como sabemos a formação destas pessoas dá-lhes um espírito sui generis do tipo ditatorial (para os mais benévolos: disciplinador) que nos tempos que correm é absolutamente desfasado e até incompreensível.
Para o bem e para o mal, este tipo de personalidades fizeram escola na federação.
Como sabemos mudar mentalidades é muito difícil. O tempo poderia mudar muita coisa.
Mas será que mudou? A mudança de denominação e de imagem é um sinal de mudança?
A sensação que fica, dos que estão do lado de fora da muralha, é que o novos dirigentes, que substituíram os jurássicos dirigentes, continuam com o mesmo lay out da disciplina militar. É óbvio que em pleno século XXI (sim, estamos em 2005) quando assistimos a algumas atitudes, logo nos vem à cabeça certas personalidades históricas, do anterior século.
A FPP mudou de designação e de imagem. O pilling mudou alguma coisa?
Apesar da federação começar a utilizar as novas tecnologias, a verdade é que continua fechada. O embrulho mudou. No entanto, o espirito é o mesmo. Continuam fechados, não aceitam sugestões. Mais parece que continuam a ser o centro do mundo.
Talvez por isso não mobilizam ninguém. Talvez por isso respondem tarde e a más horas às solicitações da sociedade aceleradamente exigente. E quando começa a agir já é tarde.
Continua a fazer escola uma lógica macrocéfala e enclausurada em raciocínios muitas vezes prejudiciais às várias disciplinas. Existindo dentro da própria federação conflitos de interesses que, bem vistas as coisas, prejudicam a patinagem artística.
Isto tudo para me perguntar o seguinte: quando é que teremos o nosso primeiro atleta a fazer o triplo Axel?
Estarei a sonhar?
Ao ritmo que isto anda… talvez.
A solução passará pela FPP?
30 Comments:
Ao ritmo que isto anda...triplo axel só daqui a uns anitos...embora já haja quem o treine.
Mas de que vale triplo axel sem fazer os outros triplos ou tê-los minimamente seguros???
Em Portugal só vejo 2 ou 3 atletas que têm condições para algum dia o poder fazer.
Filipe
Em relação aos rapazes juvenis (2)támos no bom caminho...
Filipe
Duas andorinhas (2 juvenis) não fazem a Primavera...
é preciso trabalhar muito bem. a todos os niveis fisico, motrocidade, tecnico,coreografico, psicologico, etc.
não me parece...
deviamos ter uma federação só de patinagem artistica
concordo com o ultimo comentário... deviamos ter um federação só para a patinagem artísticas em que os seus presidentes fossem pessoas que percebessem o mínimo sobre patinagem artítica para saber fazê-la evuluir...
Calendários dos Juniores em:
http://fpp.pt/ficheiros/pdf/patinagem-artistica/calendarios/Juniores_1categ.pdf
Filipe
Vamos, então, tentar provocar uma alteração no sistema!... Há que dar o primeiro passo!... A patinagem artística merece-o, bem como todos os atletas que a ela se dedicam com tanto empenho! Vamos dar-lhe maior visibilidade!... Talvez, assim, se consiga alterar o estado das coisas... Eu acredito!
ok,vamos lá ver!
Hoje decorreu em Baguim o visionamento d atletas d Porto. Para quem lá esteve assistou a grandes treinos tanto de manha como d tarde.
Só para salientar: as infantis fizeram o permitido com altas taxas de sucesso quase 100% em todos os exercícios, duplo axel completo da Marta(muitos), triplo touloup e triplo salchow da Marta e da Diana quase completos, duplo axel e triplo touloup d Joel completos, duplo axel d Catarina Coelho completo, triplo flip triplo lutz e triplo ritberger d Bruno e d Manuel completos, triplo lutz ritb triplo ritberger d Manuel. E como temos falado tanto d piões assistiu-se a um show d piões com vários atletas a realizarem calcanhares ext frente e trás c mais d 7, 8 voltas chegando inclusivé o Manuel às 12 voltas. Portanto os próximos campeonatos prometem.
Campeonato Nacional Espanha Cadetes
Podem ver em: http://www.fep.es/newnoticias.asp
Filipe
Nos pioes, só temos calcanhares? nada de broken, invertidos, combinaçoes saltadas, pioes me baixo (agora obrigatorios) e assim?
claro q sim. invertidos da catarina 3 voltas, marta 5 voltas e diana 6 voltas. broken do pedro. calcanhar ext frente do bruno comb saltada para ext tras baixo, diana calcanhar ext frente 7 voltas int tras baixo 5 voltas invertido 3 voltas, e muitos outros
E nos iniciados, como foi?
bem, que eu saiba, os atletas eram visionados somente nas duas oportunidades que tinham para executar cada elemento, logo a taxa de sucesso será a partir daí.
Como ainda não é possível haver repetição de provas nos nacionais as coisas são diferentes, a taxa de sucesso é contada a partir de uma só execução e outros factores são analisados.
Logo não é tão linear assim visionamentos-campeonatos nacionais com taxas de sucesso iguais.
2 repetições?tão pouco?
2 oportunidades...
n é tão linear mas pode indicar mt coisa
lembro-me de há muitos anos atrás fazer o mesmo. Só tinhamos duas oportunidades.
Nos esquemas não temos tanto.
O problema é esse: PASSADO!
há muitos anos que não evoluimos com devíamos. Andamos a passos de caracol.
Continuamos agarrados ao passado. Demasiado agarrados num passado de gente retrograda, sem abertura de espírito e que utilizam as funções para si e não a favor dos outros...
eu axo ke correu bem.
eu axo k tudo corre bem até á altura de sair as selecções. dp é k vão ser elas. mais uma vez ñ vão perder a oportunidd de se vingarem
Este visionamento foi util em que aspecto?os juvenis tinham sido vistos na semana anterior.Os séniores e juniores vão ter campeonato nestas duas proximas semanas,nem sequer é preciso entender de micro ...macro... ciclos ... para entender ...que para ver os passos de ligaçao bastava o nacional não é caro amigo sabe quem eu sou ? Fernando andrade
tens é dor...
dores?
tomaras tu ter as mesmas dores!!! dores do sucesso.
Não se insultem uns aos outros...trabalhámos todos pelo mesmo...
Filipe
Meu caro amigo fiquei triste com o seu comentário "tu tens é dor" de quê? só porque dou a minha opinião acerca do timing do visionamento sem ter sido ofensivo.opinião alias que trasmiti a senhora Dr elizabete claro na mesma reunião não me escusei nem me escusarei jámais a dar a minha opinião,nem me escondo no anonimato para denegrir o nome das pessoas, quanto a dor é verdade as vezes sinto uma dor imensa de cabeça ,sabe porquê?porque trabalho no duro a favor do êxito dos meus atletas outras uma dor imensa de alma por a patinagem estar infectada de vírus e parasitas altamente maléficos! convido todos aqueles que aqui escrevem a seguir o exemplo do filipe e o meu identifiquem-se sempre sejam corajosos a verdade por mais que custe é a verdade o insulto esse não deve ter espaço aqui "DOR"quando esta não é fisica corresponde a um esta do de alma em sofrimento, um dia entenderá qual o grau de sofrimento que um treinador pode suportar quando os atletas são tudo para ele,FAMILIA;AMIGOS TUDO! gostaria que um dia entende-se, talvez assim não se referi-se a mim nesses termos mesquinhos em que o fez,mas desculpo-o porque tb o amigo faz perte dessa minha grande familia pela qual sofri sofro e sinto enorme" DOR" Fernando andrade
Caro amigo a opinião desses dois idiotas nem sequer te deve preocupar eles são como as hienas comem merda ainda por cima riem,são o que de mais negativo há neste país,ela vive á custa do papa ele não passa de um protótipo de gente ;Bem vistas as coisas são eles que tanta dor tem de ti porque foste tu que revolucionas-te a patinagem neste país.Já agora alerto todos os treinadores ATENÇAO aos beijos e abraços da piranha os nossos atletas ainda são muito pequenos para entender o veneno desses beijinhos. Pedrocas
por acaso já tinha reparado.
ela anda sempre agarrada aos atletas com beijinhos e com conversas de crianças. sim daquela cabeça só sai infantilidades.
mas quem quiser ir treinar com ela pode ir. vai-lhe acontecer como ao amaro deixa de ir a provas
ò filipe, infelizmente não trbalhamos todos pelo mesmo.uns trabalham e os outros vivem á custa dos q trabalham.
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