quarta-feira, junho 28, 2006

Eduardo Medeiro- Treinador, o formador

Quero agradecer ao Eduardo Medeiro por ter escrito vários comentários. Penso que esses comentários devem merecer alguma reflexão.Quero também agradecer ter saido do anonimato, demonstra coragem, que é digna de registar.

A primeira reflexão que faço (e se me permitires) não é quanto às ideias (falarei disso depois), mas sim quanto ao recurso ao palavrão.

As palavras do nosso amigo Eduardo são sinceras e por isso as agradeço.
No entanto, meu estimado amigo, penso que pecam pela forma. Também fazes algumas acusações gerais aos treinadores (podes ter razão) mas não fundamentas em factos concretos (serão apenas atoardas?).

Quando li as tuas palavras fiquei com a sensação de que (desculpa esta minha sinceridade) incorres nos mesmos erros de falta de qualidade na comunicação.

Com muita facilidade usas o palavrão.
Se fosses apenas atleta considerava que eras um telespectador assiduo de um programa cómico da SIC. E talvez por isso falas (escreves) em público como vez e ouves na televisão. Palavrões e mais palavrões. Não é, quanto a mim, a melhor forma de comunicar.

Mas olho para ti e vejo-te como Treinador.
E se pensar que tu és o treinador do meu filho, então fico triste porque não gosto da forma como comunicas. Palavrão, mais palavrão.

Para mim ser treinador é ser Mestre.
E ser Mestre é, acima de tudo, ser um (bom) exemplo. O palavrão é uma via que denigre a imagem de quem o usa.

Infelizmente, assistimos a esse tipo de comunicação em muita gente. Infelizmente as pessoas ainda não perceberam que a qualidade e a elevação na comunicação são ferramentas essenciais para que as relações humanas se façam de forma correcta e solidária.

Quero aqui esclarecer que, não sou nenhum santo, também digo palavrões.
Mas enquanto treinador, publicamente, não recorro a esse tipo de vocabulário, porque assumo o papel de Mestre. Mestre esse que tem como missão formar jovens.Formar de uma forma saudável e mostrando apenas as virtudes da vida. Mestre é Mestre.
Porque os defeitos, as aneiras, essas, a própria vida irá encarregar-se de as demonstrar.
É essa a diferença de se ser treinador/formador de jovens atletas.

Ser juiz é uma coisa diferente.
Depois irei falar sobre isso.

7 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Olá caro PATINADOR!
Agradeço o seu tempo em me responder. Entendo, respeito e aprendi com esta sua reflexão sobre os meus comentários.
Espero mesmo haver mais comentários de sua parte relativamente aos assuntos que prometeu no futuro comentar. Gostaria que fosse pessoalmente pois acho que este tipo de assunto são sempre melhor falados e entendidos cara a cara mas entendo que devido a ritmo "fernético" deste nosso mundo de rodas será quase impossivel, mas ficarei satisfeito apenas em ler tão sábias palavras.

Abraço ao meu caro amigo

Eduardo Medeiro

P.S. - Aproveito para pedir desculpas directamente pela linguagem que utilizei no seu blog.
Obrigado pela atenção e tempo dispendido.

1:31 da manhã WEST  
Anonymous Anónimo said...

lol

9:01 da manhã WEST  
Anonymous Anónimo said...

http://fpartistica.spaces.msn.com/

e mais um sitio de conversa

12:23 da manhã WEST  
Anonymous Anónimo said...

Com palavrão ou sem palavrão a mensagem esta lá e muitas verdades foram transmitidas, mas tocastes numa coisa que é SAGRADA na patinagem e neste blog que é os TREINADORES.

12:02 da tarde WEST  
Anonymous Anónimo said...

os campeões existem e não é graças aos juízes!
e quando falo de campeões não me refiro áqueles que são "abençoados" refiro-me aos que pertencem a "escolas"!
como alguém escreveu "arregassem as mangas" não puxem lustro ao "cu..."!

2:07 da manhã WEST  
Anonymous Anónimo said...

Eduardo estiveste muito mal escreveste mais 60 linhas e disseste 3 vezes merda.
Tu que és um Mestre não ter outro adjectivo para os esquemas apresentados pelos Atletas/Treinadores.

Mas, realmente estive a ver no dicionario e a tens razão merda è o adjectivo mais amplo e que melhor identifica o que andamos a ver.

12:58 da tarde WEST  
Anonymous Anónimo said...

sinceramente..não brinquem ou gozem com o trabalho e o esforço dos atletas que nas provas podem ou não mostrar o seu valor, por diversas razões.
os que foram atletas e que criticam os esquemas dos atletas que ajuízam puxem pela cabecinha e vejam lá se em algum momento não nos "chaparam" com esquemas de m...ou que ainda continuam a chapar...e qual foi a razão???falta de preparação???nervosismo???culpa dos juizes???
esquecem-se que são coisas que acontecem até aos melhores..falo das más provas..
mas devem estar a pensar..os tais esquemas que tanto se fala não é por correr mal mas sim pela sua construção e pela patinagem demonstrada, que concordo que está pior porque passamos os campeonatos a ver esquemas de saltos e piões e mais nada...mas acho que o fundamental não será tanto na quantidade de saltos ou piões (porque lá fora isso também acontece) mas sim na qualidade dos mesmos exercícios, que seja feito com um pé ou com dois para alguns juizes é igual, seja completo ou roubado meia volta ou 3 quartos de volta como são em alguns casos..o que interessa é sair de pé..
mas observando os campeonatos até então, os juizes não sao todos iguais.felizmente..
outro ponto..a artistica conta e deve ser valorizada..claro que em conjunto com a técnica..
as pessoas que falam contra isso deviam então trabalhar mais os esquemas dos seus atletas para combater esse mal que tanto lhes aflige..
falam tanto de alguns atletas que têm artistica e nao técnica, que falharam essa parte em provas. não sou do clube desses atletas que referem mas defendo que a patinagem desse tipo deve ser valorizada pelos juizes. muita gente esquece que se podem ganhar lugares à custa da nota B e depois admiram-se com a classificação final..
abram os olhos que isto não é de agora..

9:33 da tarde WEST  

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