Eduardo Medeiro- Relativamente aos Juízes - I
Como disse, o nosso amigo Eduardo, aborda algumas questões que me parecem que caiem no lugar-comum. No entanto, sobre elas vamos escrever uma rápida reflexão.
Vamos ler esta passagem:
«Relativamente aos ajuizamentos. Não contesto que por vezes há erros... todos nós somos humanos. Mas em 80% dos casos a culpa não é dos juízes»
Não tenho nenhum estudo para afirmar essa percentagem. Para mim a questão é, seguramente, outra.
Penso que ninguém acusa em exclusivo os juízes pelo mau estado da patinagem artística em Portugal. Isto deve ficar bem claro. O que se diz é outra coisa.
Diz-se que há maus juízes. É verdade que sem os houve. Mas agora os maus estão impunes. Nada lhes é dito. De campeonato para campeonato fazem o que lhes apetece.
Olhando para o ajuizamento ao longo de duas décadas, fico com a sensação de que as coisas estão a piorar.
Antigamente havia o problema de juízes que nunca tinham sido patinadores. Estes juízes tinham dificuldade em conhecer alguns saltos e piões. E, por vezes, erravam por desconhecimento. Nunca por má fé.
Presentemente, os juízes, quase todos, foram patinadores.
O que se vê agora é diferente. Há ex-patinadores que assumem uma estranha postura, arrogância e imparcialidade, muitos deles esquecem-se que já foram atletas e que detestavam injustiças.
Como disse, os maus juízes continuam constantemente a ajuizar.
Antigamente deixavam de o fazer. A razão é simples: a modalidade precisa de quem tem mais capacidades.
Os juízes deveriam estar sensibilizados para a especial importância das suas funções na modalidade.
Eles são o garante dos Princípios Gerais do Desporto, em geral, e da Patinagem Artística, em particular.
Ser juiz não é o mesmo que ser atleta. Não tem nada a ver. Vê-se muita falta de preparação.
Ser juiz é ser-se correcto. Justo. Independente. Olhar para todos com o mesmo olhar. Ser objectivo. Ter-se uma mente sã. Ser um bom exemplo de educação e postura em campeonatos. Assumir que o que está a fazer é muito importante porque está a avaliar outro ser humano.
Avaliar o seu próximo é uma das coisas mais importantes que um ser humano pode fazer na sua vida.
É uma missão nobre. Não é para todos. Apesar de todos, compreensivelmente, pensarem que estão em condições para isso, ou seja para ajuizar.
Vamos ler esta passagem:
«Relativamente aos ajuizamentos. Não contesto que por vezes há erros... todos nós somos humanos. Mas em 80% dos casos a culpa não é dos juízes»
Não tenho nenhum estudo para afirmar essa percentagem. Para mim a questão é, seguramente, outra.
Penso que ninguém acusa em exclusivo os juízes pelo mau estado da patinagem artística em Portugal. Isto deve ficar bem claro. O que se diz é outra coisa.
Diz-se que há maus juízes. É verdade que sem os houve. Mas agora os maus estão impunes. Nada lhes é dito. De campeonato para campeonato fazem o que lhes apetece.
Olhando para o ajuizamento ao longo de duas décadas, fico com a sensação de que as coisas estão a piorar.
Antigamente havia o problema de juízes que nunca tinham sido patinadores. Estes juízes tinham dificuldade em conhecer alguns saltos e piões. E, por vezes, erravam por desconhecimento. Nunca por má fé.
Presentemente, os juízes, quase todos, foram patinadores.
O que se vê agora é diferente. Há ex-patinadores que assumem uma estranha postura, arrogância e imparcialidade, muitos deles esquecem-se que já foram atletas e que detestavam injustiças.
Como disse, os maus juízes continuam constantemente a ajuizar.
Antigamente deixavam de o fazer. A razão é simples: a modalidade precisa de quem tem mais capacidades.
Os juízes deveriam estar sensibilizados para a especial importância das suas funções na modalidade.
Eles são o garante dos Princípios Gerais do Desporto, em geral, e da Patinagem Artística, em particular.
Ser juiz não é o mesmo que ser atleta. Não tem nada a ver. Vê-se muita falta de preparação.
Ser juiz é ser-se correcto. Justo. Independente. Olhar para todos com o mesmo olhar. Ser objectivo. Ter-se uma mente sã. Ser um bom exemplo de educação e postura em campeonatos. Assumir que o que está a fazer é muito importante porque está a avaliar outro ser humano.
Avaliar o seu próximo é uma das coisas mais importantes que um ser humano pode fazer na sua vida.
É uma missão nobre. Não é para todos. Apesar de todos, compreensivelmente, pensarem que estão em condições para isso, ou seja para ajuizar.
5 Comments:
olá eduardo
eu sou atleta.
já me ajuizastes.
como não sou da tua associação, tu pimba.
esqueceste que és juiz nacional. não és juiz de uma associação.
quando dás notas é parcial e injusto. olhas para o teu clube e
associação. tenho pena porque és bom patinador. como juiz... vestes a camisola.
beijocas fofo
Não ajuizo fantasmas... por isso nunca o(a) ajuizei. Caso isso tenha acontecido quando quizer estarei a sua disposição para expor e explicar os metodos de ajuizamento, aprovados pelos orgãos competentes, que ainda são os mesmos que me convocam para ajuizar não só a nível regional como nacional.(Por isso não sei quem estará mal)
Eduardo
Eu estive na Taça Show e o Eduardo tambem se esqueceu de despir a camisola.É so ver as Classificações por Juizes.Mas este e o ultimo ano aonde ele podera ajuizar o seu clube do coração.....
Ok até parece que são todos santos dai todos estarem a ajuizar na camisola e na associação anonymous.
Tadinho do Eduardo é o unico que ajuda a sua associação ou o seu clube! Claro que os juizes das outras Associações até são imparcinais! Alem de beneficiarem os seus atletas ainda botam abaixo os outros.
Não se metam por esse lado de mesquinhice.
Éu só gosto de ver e comparar são as classificaçoes a nacionais... e depois como elas se alteram todas nos europeus LOL... aposto que depois tambem dizem "pois os juizes internacionais são injustos"... olha vao mas é tirar cursos e assistir a campeonatos ;)
Beijos
P.S. - Só para relembrar EU NÃO AJUIZO NEM CLUBES, NEM ASSOCIAÇOES. AJUIZO ATLETAS TODOS ELES IGUAIS.
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