quarta-feira, março 29, 2006

O Novo Regulamento da Patinagem Artistica- parte II-Filho de pai incógnito

Estamos a passar um momento importante na modalidade, mesmo muito importante.

Na verdade, tentei abordar esta questão do Novo Regulamento. No entanto, a maior parte dos comentadores preferiu insultar e injuriar terceiros.
Dá para pensar ...
Estarão as pessoas realmente interessadas no desenvolvimento da modalidade? Ou é só de boca.

Como já disse, esta proposta de regulamento é muito fraquinha, do meu ponto de vista mesmo mediocre.

Não quero ser o profeta da desgraça, mas acho que este Novo Regulamento vai ser mais um momento perdido para a modalidade.


Em termos de Princípios, lanço as seguintes propostas:

1.º - REGULAMENTO MAIS FLEXÍVEL- Ao Nível dos Pares (artísticos ou dança) defendo que um par deveria poder ser constituído por dois atletas de clubes diferentes. Em termos de pontuação era dividida (como acontece em Itália). Por exemplo os ex-campeões do Mundo ele –Bornati- e ela Monica- são de clubes diferentes que distam 300 quilómetros. Treinam juntos ao fim-de-semana e durante a semana cada um treina no seu clube aquilo que é planeado.

2.º- O mesmo se deve aplicar a um grupo de Show e Precisão – assim um conjunto de atletas iria conseguir treinar rentabilizando a disponibilidade dos vários clubes. Por exemplo uma equipa de Roma (com vários clubes da capital italiana) esteve no europeu no ano passado (o treinador era o Gabriel Quirini).

3.º - OS DIVERSOS ÓRGÃOS DEVERÃO TER O SEU REGULAMENTO- Não concordo que neste regulamento estejam misturados os juizes. Os juizes e calculadores de patinagem devem ter regulamento próprio. Como os Conselho d juizes e Calculadores têm autonomia financeira deveriam ter um regulamento que os obrigasse a ter um orçamento, um plano de actividades, regras de funcionamento dos Conselhos, classificações dos Juizes, regras e incompatibilidades aceitáveis.
Este regulamento chega ao cumulo de possibilitar que um tio possa ajuizar a sua sobrinha. E proíbe os atletas no activo de serem juizes, o que, na minha opinião, é uma perfeita aberração. Mais uma vez não há.
A mediocridade vai ao ponto de no Capitulo XIII, ter como epigrafe: do Ajuizamento das Provas, mas começa por definir responsabilidade, categorias, licença desportivas. Enfim, pior era impossível.

4.º - OS TÉCNICOS DEVEM TER UMA ENTIDADE QUE OS SUPERVISIONE- Ao nível dos técnicos deveria haver uma organismo federativo que coordenasse os treinadores- Poderá ser a Direcção Técnica Nacional- mas deverá haver algo que regulamente a sua conduta. O que não acontece.

Não percebo as Provas de iniciação (art.º 26) . Não percebo os nacionais intercalares.

Será que o Pai deste regulamento anda por aí. Ou é filho de pai incógnito?

segunda-feira, março 27, 2006

Distrital de Solo Dance no Porto

Presenciei o Distrital de Solo Dance. Mais uma vez os senhores juizes demonstraram que discordam entre si. cada um tem uma opinião diferente relativamente ao que é uma boa dança obrigatória.

Para uns uma boa dança obrigatória é puxar velocidade descontroladamente até passar o meio do ringue e a deslocar a dança. Para outros a dança resume-se a um ou dois passos.

Perfilho da ideia que deveriam gravar as provas para depois discutir-se as opções de cada um. Há juizes que provavelmente não sabem dizer o porquê de algumas notas. Não é?

Já relativamente às danças de criação os juizes preferem ver uma dança apenas com chasses, mohawks e corridos (falando depois na segurança da patinagem). Pudera! Não fazem nada de dificil. Só passos primários é facil patinar com segurança sem fazer nada com dificuldade.

Fazer um diagrama com tês/Contra três, Boucles, três e contra três divergentes rotações e rodados marcados com o respectivo ritmo, é dificil. Muito dificil.
Quanto a mim não é devidamente valorizado.Viu-se as notas.

Quem se arrisca a fazer este tipo de esquema com passos avançados (de elevado grau de dificuldade) pode não executar com muita segurança, mas tem que ser avaliada a sua dificuldade. O que não aconteceu.

Presentemente poucos atletas em Portugal (ou talvez, agora, nenhum) dominam de uma forma superior a técnica dos passos.
Desculpem-me este desabafo:
Às vezes fica a sensação que se está a dar pérolas a ....juizes pouco disponiveis.

domingo, março 19, 2006

O Novo Regulamento da Patinagem Artistica- parte I

Foi lançada uma proposta de um novo regulamento para a Patinagem Artística (proposta, aliás, definitiva, atendendo à forma como o regulamento é apresentado e aprovado em Assembleia-Geral da FPP).

A sensação com que fiquei é que, além de incompleto, este regulamento nada tem a ver, em termos de forma, com os regulamentos que afirma querer seguir (CIPA- CEPA, etc.).
Até o mais desatento consegue ver:
Não prevê todas normas e disposições dimanadas pelas CIPA e CEPA.
Assim, mais uma vez, o Show e a Precisão ficam de fora deste Regulamento. Porque será?

Do ponto de vista da linguistica é um documento confuso e pouco intuitivo.

No plano tecnico-juridico emprega termos que estão desajustados com a realidade da modalidade. Outro exemplo do desajustamento é relativamente à matéria da Justiça e do Poder disciplinar que se limita a transcrever outro regulamento da FPP.
E atribui poderes disciplinares ao juiz arbitro que não têm tradição em Portugal e pode ser um foco de vinganças pessoais, atendendo aos precedentes já conhecidos.

E, em certas partes do regulamento, fico mesmo com a ideia que a Patinagem Artística é uma modalidade mesmo desconhecida para o próprio regulamento.

Vamos por partes:
Artigo Primeiro - Enquadramento normativo.
No ponto 1, fala de questões relacionadas com a segurança e o policiamento. Pois, no regulamento nem sequer há um capitulo para essas questões. Porque será?

No Ponto 2 (do art.º 1.º),
ficamos a saber que os regulamento se propõe explicitar as normas de actuação e procedimentos vinculativos a cumprir por Juizes, Calculadores e DEMAIS AGENTES DO AJUIZAMENTO da Patinagem artística. Já viram isto?
Qualquer ignorante na modalidade sabe que na patinagem artística NÃO HÁ "outros agentes de ajuizamento". Para ajuizar só mesmo os juizes. A confusão é total. Porque será?

Depois, no ponto 2.2 (do art.º 1.º)
Refere o seguinte: «as normas de ajuizamento e outros procedimentos de ajuizamento da Patinagem Artística, a cumprir por Juizes e Calculadores.

Todos sabemos que as normas de ajuizamento e procedimentos de ajuizamento só se aplicam aos Juizes.
Os Calculadores apenas calculam, não existem procedimentos de ajuizamento aplicáveis a eles. Os calculadores somente fazem os cálculos, calculos estes referentes às notas dos juizes. Aliás estas regras de Calculo nem sequer constam neste regulamento.

Mas isto não fica por aqui.
Os tios vão poder ajuizar os sobrinhos e por aí adiante... vejam o art.º 54.º.
Vão acabar com os juizes, agora queixam-se da falta de juizes, depois quero ver n.º 2 do art.º 56.

sexta-feira, março 10, 2006

Esperança, Confiança e Sentido de Futuro

Ontem (9-3-2006) tomou posse o novo Presidente da nossa República. São estes momentos, de inicio de funções altamente relevantes para a nação, que nos leva a reflectir no futuro.
Assim, há três ideias simples que foram referidas e que devemos ter presentes quando falamos de Portugal, dos Portugueses e dos desafios que se nos colocam: esperança, confiança e sentido de futuro. Eu acrescentaria: sensibilidade e capacidade de mobilização de todos.
Esperança, porque conhecemos a forma como os Portugueses se revelam nas situações mais adversas. Eu penso, particularmente na Taça da Europa onde todos trabalharam com muito afinco. Perdeu-se uma oportunidade de ouro de se criar uma dinâmica de cooperação.
A sabedoria e a maturidade do nosso Povo permitiram encontrar soluções para problemas aparentemente difíceis de superar.
Confiança, porque poderá ser a chave para criar um ritmo aceitável de desenvolvimento indispensável ao progresso que tanto ambicionamos. Só com confiança poderemos intensificar a cooperação entre todos, de forma a concretizar o desígnio de uma patinagem artística portuguesa mais desenvolvida e mais coesa.
Sentido de futuro, porque importa que, em conjunto, possamos reinventar um rumo (Plano de Trabalho) que nos oriente e nos mobilize, que nos prepare para os novos desafios, para a construção de uma Patinagem Artística mais dinâmica e eficaz. Sentido de futuro na Patinagem artística é exigir aos nossos timoneiros um maior empenho, transparência e um sinal no sentido de envolver todos os jovens, técnicos e demais actores desportivos num projecto ambicioso de construirmos uma Patinagem Artística melhor.
Estou convicto de que se houver capacidade de mobilização poderá uma resposta inestimável para a concretização destas ideias.

quinta-feira, março 09, 2006

Antonio Merlo- Boa indicação do estágio em Rimini- Por cá o silêncio

In site da Federação italiana:
Tre giorni di stage in quel di Rimini, agli ordini di Antonio Merlo, per verificare lo stato d forma di tutti gli azzurri e per impostare il lavoro in vista degli importanti appuntamenti che vedranno coinvolti gli atleti italiani nei prossimi mesi. Particolarmente soddisfatto il Commissario Tecnico che ha potuto trarre buone indicazioni da questo raduno. “Sotto il profilo tecnico-sottolinea Merlo-i ragazzi hanno lavorato molto bene, è evidente che c’è da migliorare la condizione atletica per trovare la forma migliore e per raggiungere il massimo del rendimento. Sono comunque soddisfatto perché tutti si sono presentati in buone condizioni, dandoci ulteriori conferme sulla loro competitività ai massimi livelli.”
A luglio l’Italia ospiterà i Campionati Europei, sarà quello l’obiettivo primario della stagione?
“Euro Roller è indubbiamente un appuntamento importante nel quale, gareggiando in casa, abbiamo il dovere di ben figurare. Per questo, rispetto a quanto avviene di solito, ci presenteremo con la squadra titolare. Roberto Riva e Tanja Romano, tanto per fare dei nomi, saranno certamente in pista,così come tutti migliori.”
Da cosa è stata determinata questa scelta?
“Ritengo che rispetto al passato la nostra nazionale abbia fatto registrare un lieve calo di livello. In precedenza la differenza fra la squadra A e la squadra B era estremamente labile, oggi non è più così e questo, proprio perché siamo il Paese ospitante dell’Europeo, ha orientato le nostre decisioni.”
Facciamo un chek up al movimento del pattinaggio artistico italiano.
“Siamo soddisfatti per l’aumento dei tesserati e per la crescente popolarità del nostro sport. Riscontro però una minore propensione al sacrificio da parte dei giovani. Il nostro sport richiede allenamenti duri, dispendio di energie fisiche e mentali, e non so se le nuove generazioni abbiano le stesse motivazioni di quelle che le hanno precedute.”
Andiamo a ricercarne i motivi.
“Credo sia anche un fatto legato agli stimoli. Il nostro sport, purtroppo, offre poca vetrina e pochi guadagni. Non abbiamo neanche l’obiettivo olimpico per motivare i ragazzi e questo non è facilita il nostro lavoro.”
E’ dunque pessimista per il futuro.
“Pessimista no, fra i cadetti e jeunesse abbiamo qualche buon talento che può crescere e affermarsi, a condizione che si impegni con costanza e applicazione. Le verifiche sui più giovani che abbiamo avuto a Rimini sono state comunque buone. Qualche problemino in più lo abbiamo in campo femminile dove c’è molto da lavorare.”
Le recenti Olimpiadi Invernali, e la popolarità raggiunta dal pattinaggio su ghiaccio, non pensa che possa sottrarre tesserati alle nostre discipline.
“Al contrario, credo che siano state un volano importante. Sono in molti che si avvicinano al pattinaggio e di conseguenza salgono sui pattini a rotelle. Dovremo essere bravi a gestire l’incremento di praticanti per allargare la base dei tesserati.”
Per campioni affermati non pensa che la possibilità di partecipare alle Olimpiadi possa essere un richiamo forte verso il pattinaggio su ghiaccio.
“Non credo sia semplice il passaggio dalle rotelle al ghiaccio, un atleta, anche molto bravo, deve lavorare molto per riuscire a cambiare disciplina. E poi in Italia c’è l’handicap delle piste, non i tutte le regioni si trovano impianti per allenarsi.”
Un modo elegante per dire, i campioni sono nostri e ce li teniamo stretti. Il pattinaggio artistico, ne siamo certi, regalerà altre soddisfazioni e altri trionfi a tutto lo sport italiano.
Luca Montebelli
Ufficio Stampa FIHP

Memorialis de um Bom Homem que era Juiz de Patinagem Artistica

Invoco aqui a memória de um Juiz de patinagem artistica que faleceu no dia 1 de Dezembro de 2003, Senhor José Andrade.
O Senhor Andrade é uma fantástica referência na patinagem artistica portuguesa. Ele era alvo de admiração de todos, especialmente dos jovens patinadores, que o apelidavam carinhosamente de "Meio-quilo", pela sua pequena estatura física, que, diga-se, contrastava com o seu enorme sentido de humanidade.

Pelo interesse que sempre manifestou pela modalidade, pelo trato fino e cuidado com que abordava as patinadoras e os patinadores durante as provas, fico agradecido por ter conhecido uma pessoa Boa e Digna.
O saudoso "Meio-quilo", antes de ser juiz, era um amante da patinagem artistica e das boas relações entre as pessoas. Respeitava tudo e todos com uma subtileza que só os Grandes Homens possuiem tamanho privilégio.

Esteja ele onde estiver envio-lhe os meus sinceros e saudosos cumprimentos.

terça-feira, março 07, 2006

Opinar VERSUS Ajuizar

Se no final de cada prova (livres, obrigatórias, danças obrigatórias ou dança livre) se perguntar ao juiz o que é que ele valorou, poucos são aqueles que tecnicamente fundamentam a sua decisão.
A grande maioria justifica-se com banalidades, do género: “é a minha opinião” ou “gostei mais”.
E este é que é o problema.
Em Portugal as pessoas que vão para juiz de patinagem artística pensam que vão para lá para opinar uma prova.
Em Portugal os juízes ficam-se pela opinião. Muitos deles despedidos de conhecimentos, outros com falta de honestidade, outros com mingua de honestidade intelectual.
Nada mais prejudicial para a evolução e credibilidade da patinagem artística.
Em Portugal não se separa os maus, dos mediocres, nem dos bons e dos honestos. Está tudo junto em perfeita contaminação.

Por absurdo, diria que as coisas como estão, o melhor seria devolver o poder ao Povo.

Estou certo que, muitas vezes, sairiam opiniões mais sensatas e valiosas se a bancada desse notas. Saia mais barato à modalidade e não havia presunção de conhecimento.
Não erraria muito se dissesse que há espectadores (que vêm mais patinagem do que alguns juízes) que têm um sentido de bom senso e de justiça mais afinados do que alguns membros do júri.

Um qualquer membro de um júri não deve ficar pela simples opinião. Deve decidir objectivamente. Deve basear-se exclusivamente nas regras técnicas aplicáveis ao caso, como uma pessoa qualificada sob o ponto de vista técnico e ético.
Os tais 90% de dadores de notas, não sabem do que estão a fazer.
E o mais grave é quando são juízes internacionais … não é miguel?

Os dadores de numeros VERSUS Juizes

Mais grave do que ser medíocre é ser-se arrogante perante quem se esforça numa qualquer prova.
Os actuais juízes com o pretexto de terem sido ex-patinadores, arrogam-se de sábios, daqueles que sabem tudo, ao contrário de Descartes.
Outros assumem-se como deuses, dos que nunca erram. Ao contrário dos deuses gregos.

Este espírito arrogante e petulante leva-os a olhar sofregamente para o seu umbigo, desconhecendo que dar notas não é a mesma coisa do que ajuizar uma prova.

Em Portugal poucos sabem ajuizar, muitos dão notas de forma irresponsável e negligente.
Diria, sem errar muito, que 90% dá as notinhas de "bunda" virada para os regulamentos.
E saber o regulamento não é apenas saber a penalização para determinada situação. É, seguramente, muito mais. E esse é que é o problema. Não sabem, nem querem saber. Para quê?
O que interessa é o dinheirito que lhes cai no final de cada sessão.

Ajuizamento mediocre, está melhor ou não?

Que o ajuizamento em Portugal é medíocre, já todos sabem.
É, de facto, uma triste realidade de longas décadas. Apesar de haver fundamentalistas, obstinadamente, a negar esta lamentável realidade.
Perante tantos episódios lamentáveis, perante tantos erros os juízes continuam a meter a cabeça dentro da terra, qual avestruz.

Perante isto há quem pergunte: antigamente ajuizava-se melhor ou pior do que hoje?
Na minha opinião, e tendo em conta que agora há mais ex-praticantes a ajuizar, poder-se-ia dizer que se ajuíza melhor. Mas em termos comparativos e de exigência verifica-se o contrário.

sexta-feira, março 03, 2006

Centros de Teino 2006- P.F. copiem -Documento orientador

Centros de Treino – 2006: Os Centros de Treino de H.P. continuam em Fevereiro, estando já agendadas as Acções de visionamento de atletas Seniores Femininos, Juniores e Juvenis.
PLANO DE TRABALHO – 2006
Plano de Trabalho das Selecções Nacionais de Hóquei em Patins. Consulte as datas e os locais dos Estágios de Observação e de Preparação. (Actualizado em 11 de Janeiro de 2006)

SELECÇÕES NACIONAIS DE JUVENIS
A Direcção Técnica Nacional da FPP elaborou o Documento Orientador sobre a Estruturação e Organização da Selecção Nacional de Juvenis.

"http://fpp.pt/ficheiros/pdf/hoquei-patins/seleccoes/DocOrientador_SNJuvenis.pdf"

CENTROS DE TREINO – 2006
Os Centros de Treino de Hóquei em Patins continuam em Fevereiro, estando já agendadas as Acções de visionamento de atletas Seniores Femininos, Juniores e Juvenis.
Femininos Centro de Treino Nacional
Juniores Centro de Treino Nacional
Juvenis Centro de Treino Nacional

Operações Secretas by Roller Skating

Segundo fontes bem colocadas, a fpp realizou um estágio clandestino com alguns patinadores portugueses.
Esta operação foi rodeada com o máximo secretismo, sem dar nas vistas. Aliás nem sequer consta no respectivo site daquela instituição.
Esta acção aparentemente secreta, não estava planeada nas actividades para patinagem artística. Como não estão, aliás, quaisquer outras realizadas para a patinagem artística.

O segredo é a alma do negócio, dirão uns. Outros dirão: a falta de transparência permite especular a existência de compadrio, tráfico de influências e de negociatas dos envolvidos. Outros ainda dirão: depois dizem que na patinagem só se critica.

E vocês, o que dizem? Qual é o problema de se fazer um estágio com secretismo, quase na clandestinidade?
Não vejo qual o problema em publicitar que: no dia tal vai-se realizar um estágio. Irá ser prelector o sr. tal que vai dar estágio aos seguintes atletas...

Contrariamente, vai-se lá saber porquê, as coisas são feitas no segredo dos deuses (ou dos diabos).

Tudo isto é muito triste, tudo isto cheira a mofo.
Este é já um velho tique deste comité e de quem parece não gostar de actuar às claras.
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