segunda-feira, setembro 26, 2005

Reflexões I -PADOVA 2005

Resultados:
Seniores
Classificação final livres:
1) Tanja Romano Italia 545.900
2) Laura Sanchez Spagna 514.100
3) Annalisa Graziosi Italia 501.600
4) Tamara Valderrama Spagna 503.400
5) Ilenia Baldisser Italia 496.800
6) Diana Ribeiro Portogallo 480.000
7) Liliana Andrade Portogallo 475.700
8) Nuria Lopez Huguet Spagna 463.100
9) Nina Zollner Germania 428.000
10) Katharina Steinkamp Germania 425.800
11) Sarah Bergmann Germania 428.000
12) Nika Arcon Slovenia 424.300
13) Sterell Demarquet Francia 419.600
14) Marine Portet Francia 420.400
15) Maite Janssens Belgio 410.200
16) Rebecca Marshall Gran Bretagna 474.900
17) Katie Lodge Gran Bretagna 369.600
Classificação combinado:
1) Tanja Romano Italia 999.200
2) Liliana Andrade Portogallo 910.100
3) Diana Ribeiro Portogallo 892.600
4) Katharina Steinkamp Germania 852.000
5) Nika Arcon Slovenia 825.900
6) Maite Janssens Belgio 799.200

Juniores:
Dança classificação final:
1) Alessandro Spigai/Martina Tosini Italia 347.900
2) Fabrizio Benini/Tiziana Cattozzo Italia 344.200
3) Wilson Malta/Luisa Costa Portogallo 327.600
4) Alessandro Modolo/Valentina Bittolo Italia 322.600
5) Albert Rovina Cancela/Carmen Juncosa Vidal Spagna 316.300
6) Guillaume Prouteau/Laura Masson Francia 299.000
7) Philipp Mohr/Svenja Mohr Germania 286.800


Patinagem livre femininos
1) Alba Perez Rifa Spagna 518.500
2) Rosalba Genito Italia 510.400
3) Beatrice D’Auria Italia 485.400
4) Eleonora Roma Italia 479.000
5) Stefanie Lell Germania 466.700
6) Carla Nonell Garcia Spagna 461.000
7) Lucija Mlinaric Slovenia 460.900
8) Miriam Clua Pujol Spagna 454.700
9) Tadeja Lavric Slovenia 444.500
10) Sandra Woyciechowski Germania 441.800
11) Vanessa Aurich Germania 417.700
12) Najete Kada Francia 412.800
13) Sara Bastjancic Slovenia 390.900
14) Fabienne Backmann Svizzera 387.000
15) Petra Weidlich Croazia 366.400
16) Kelly Ann Hughes Gran Bretagna 349.000
17) Daniela Nita Romania 340.500
18) Jessica Ziegler Svizzera 318.800
Combinado femininos
1) Alba Perez Rifa Spagna 944.300
2) Rosalba Genito Italia 921.000
3) Stefanie Lell Germania 900.900
4) Sandra Woyciechowski Germania 899.000
5) Lucija Mlinaric Slovenia 892.900
6) Carla Nonell Garcia Spagna 867.200
7) Fabienne Bacmann Svizzera 782.000
8) Sara Bastjancic Slovenia 776.500
9) Kelly Ann Hughes Gran Bretagna 788.400
10) Jessica Ziegler Svizzera 685.400
Patinagem livre masculinos
1) Luca Raccaro Italia 508.500
2) Manel Perez Marin Spagna 510.000
3) Eduardo Caride Figuero Spagna 497.000
4) Luigi Braini Italia 481.900
5) Arron Spall Gran Bretagna 424.900
6) Christian von Kanel Germania 411.600
7) Silvio Pignotti Italia 404.600
8) Roberto Alonso Figueroa Spagna 406.800
Combinado masculinos
1) Luca Raccaro Italia 925.900
2) Manel Perez Marin Spagna 914.800
3) Christian von Kanel Germania 833.000

As classificaçõs obtidas pelos atletas portugueses foram boas, dentro do condicionalismo habitual. Parabéns aos medalhados.

No entanto, o desenrolar destes dois europeus (Juniores e Seniores) deverá ser reflectido. Principalmente pelos atletas, treinadores com atletas em prova e juizes presentes .
Seria bom que escrevessem...

terça-feira, setembro 20, 2005

Os regulamentos desajustados-3

A pescadinha com o rabo na boca só acontece por causa da estrutura nacional que está montada.

A federação é constituida por um conjunto de associações.
Por sua vez, as associações são constituidas por clubes.
Qual é a relação dos clubes com a federação?(em termos de poder alterar procedimentos e eleger órgãos federativos)

Resposta: É uma relação indirecta.
Ou seja, a federação carece de legitimidade relativamente aos clubes. É o mesmo que votarmos para a Junta de freguesia. Depois ela (e todas as Juntas) é que tem capacidade para eleger o governo da republica. Ou seja não são os clubes que escolhem o governo.

Dito de outro modo há um deficie democrático na federação.

A pessoas que estão na federação não são eleitas pelos clubes. Logo, estão-se a marimbar para a posição dos clubes.
Aqui é que as coisas deveriam mudar.

Por exemplo, em Itália existe um representante dos atletas no orgão da federação. Actualmente é o Patrick Venerucci. Ou seja, quando algo está mal, ao nível dos atletas e da modalidade, os patinadores têm um representante directo que está na copula da federação.
Coisa que não acontece em Portugal.

Afinal apenas saimos de uma ditadura há 30 anos...
e o grau de analfabetismo é bem superior à média europeia.
Mudar mentalidades é muito dificil.
Mas quando são tacanhas, então estamos perante uma missão impossível.

O que fazer?

Os regulamentos desajustados-2

O exemplo mais caricato é o Regulamento Geral da Patinagem Artistica (RGPA).

O RGPA tem anexos que fazem parte integrante do texto principal. Porém, estes anexos nem sequer vêm publicados no site da FPP. Uma verdadeira incúria...
Mudam a imagem da Federação, mas não muda a negligência relativamente à patinagem artística. Enfim...

Que moral têm estes dirigentes de exigir dinheiro para inscrições (inscrições que, essas sim, são actualizadas) dos atletas, para as provas e nem sequer se dignam a fazer o trabalho de casa.

No fundo está-se a pagar por uma actividade que, bem vistas as coisas, anda à deriva.

Os dirigentes apenas cumprem o "Regulamento Mínimo Garantido". E mesmo este está absolutamente dejasustado com as exigências da modalidade e com a regras internacionais.

No entanto, quando perguntamos sobre estes assuntos, a resposta é sempre a mesma: a culpa é da Federação. Quando se pergunta à federação, a culpa é das associações.

A verdadeira pescada com o rabo na boca...

Os regulamentos desajustados-1

Que os regulamentos da patinagem artistica se encontram desactualizados, parece que não é novidade para ninguém.
Porque é que permanecem assim desactualizados?
Eis uma pergunta que pode ter muitas justificações.

Pessoalmente, considero que este estado de coisas deve-se à negligência dos dirigentes. Principalmente dos da Federação. Seguidos pelos dirigentes das Associações.

As pessoas que vão para os cargos federativos e associativos quando se candidatam aos lugares sabem (ou deviam saber) que após as eleições e a respectiva tomada de posse passam a ter obrigações. Uma delas é cumprir e fazer cumprir os regulamentos. A sensação que temos é que só usam os regulamentos para seu benefício ou, então, para castigar alguém.

O que fazer quando eles não ligam aos regulamentos? Ou pior, quando deixam os regulamentos desactualizados e fingem que não é nada com eles?
Quem os obriga a cumprir os regulamentos?Ou a actualizar os regulamentos?
Serão os clubes? Os atletas? Ou o governo da república? Ou os tribunais?

sexta-feira, setembro 16, 2005

Calendário Federativo 2005/2006- Propostas de alteração

Já foi publicado o calendário para esta época.
Trata-se de uma cópia integral do anterior. Com bastantes defeitos e erros de planeamento desportivo e de gestão da modalidade.
Este "planenamento" nacional vigora há anos. E para mim muito mal.
Vamos por isto à discussão?
Sugiro que:
Os nacionais de seniores(e juniores) passem para a última semana de Julho. Os outros nacionais colariam depois de quinze em quinze dias para trás.
Assim quem tem provas globais não sairia prejudicado, como, aliás, vem acontecendo. Os atletas que andam na faculdade ficariam também salvaguardados. Todos ganhariam.

Outro aspecto: fala-se que Portugal tem uma crise orçamental. É preciso poupar! Não há dinheiro.
No entanto, a FPP parece que não consegue ver que gasta dinheiro mal gasto.
Estou obviamente a falar dos dois campeonatos nacionais (Juniores e Seniores)que se realizam em dois fins de semana. Trata-se de um erro de gestão financeira da modalidade.Pagar a dois corpos juizes, mais deslocações (que duplicam) a todos o pessoal federativo, estadias. Enfim muito dinheiro queimado sem necessidade...

A duração das duas provas isoladamente é muito reduzida. Isto porque os atletas são "meia dúzia de gatos pingados" (quero dizer: poucos atletas a competir). Os treinos começam à tardinha, não há provas à noite, no domingo é tudo ao ritmo de um dia de feriado. Horas e horas mal gastas.

O que fazer?
É do mais elementar bom senso juntar estes dois campeonatos.

Ficariam todos a ganhar: clubes (gastam menos dinheiro em deslocações) atletas (têm mais um fim-de-semana livre) e a Federação que com um tiro matava logo dois pássaros, digo campeonatos.

Então porque é que continuam as coisas assim?
Será que alguém deixava de passear por esse Portugal tantos fins-de-semanas?

quinta-feira, setembro 15, 2005

água

tomou a água em suas mãos
num gesto antigo
e bebeu-a.

a água a descer-lhe
pela garganta
refrescando o peito.

afastou levemente os cabelos,
como se não fossem seus,
na memória abrupta dele,
a afasta-los para trás.

e deu passos lentos,
lentíssimos,
repentinamente velha,
para longe do lugar.

na ilusão de que sair
era afastar-se
de qualquer lembrança.

na face a lágrima
a escorrer-lhe a dor.
nem uma palavra a redimir-lhe
a falta.
silvia chueire

Reflexões mundanas avulsas-II -Os opostos

Fireworks, "Preludes" II, de Claude DEBUSSY (1862-1918),
interpretado pelo pianista Sergio Calligaris
«Os opostos.

Um dos problemas quando discutimos amor e ódio é a nossa tendência para raciocinar em termos de conceitos opostos e mutuamente exclusivos - o ódio opor-se-ia ao amor e os dois sentimentos não coexistiriam. Pelo contrário, um anunciaria o fim do outro.
Nas nossas vidas... - observamos que as coisas são mais complicadas.
Desde logo, porque somos bichos ambivalentes.
Mas também sou muito céptico quanto à possibilidade de declarar morto o amor na cabeça de alguém que passou a odiar o outro. O mais das vezes, o fim do amor apenas é seguro quando deixamos de rezar para que a pessoa seja atropelada:); ou já não tememos encontrá-la com um braço que não o nosso por cima dos ombros.
A pacificação está na indiferença, não no ódio, que continua a ser uma forma de dependência.
Em raciocínio dicotómico, poderíamos dizer que nesses casos o oposto do amor não seria o ódio, mas uma espécie de "amnésia afectiva". Júlio Machado Vaz, in Murcon»

Atletas Excluidos -III- Repetição de episódios passados

A História da patinagem artistica portuguesa deverá ser relembrada:
Também em 2002 correu um movimento, aqui publico o manifesto:

«Um grupo de cidadãos (constituído por atletas, ex-atletas, treinadores, pais, familiares, simpatizantes da modalidade) quer criar um movimento de opinião no sentido de se tornar público situações que nada dignificam o Desporto, em geral, e a Patinagem Artística em particular. Servirá para alertar os responsáveis deste país, os responsáveis da modalidade que na Patinagem Artística giram interesses que nada têm a ver com a Verdade Desportiva.
Correu um texto nos Campeonatos Nacionais de Juniores, igual ao que em baixo se apresenta, por solicitação de várias pessoas colocamos esse texto neste site para possibilitar outras pessoas a juntar-se a este movimento de opinião, aumentando a lista inicialmente assinada.
Informa-se que iremos enviar o texto para a comunicação social:

Excelentíssimo Senhor Presidente da Assembleia Geral da Federação Portuguesa de Patinagem
Excelentíssimo Senhor Presidente da Direcção da Federação Portuguesa de Patinagem
Excelentíssimos Senhores Directores da Federação Portuguesa de Patinagem

Depois das últimas notícias sobre as representações de Portugal com vista às provas internacionais na modalidade de Patinagem Artística, temos por única opção repudiar o processo e a forma como foram feitas as mesmas, negligenciando toda a decência que o acto em si encerra.
Mais uma vez os critérios de escolha dos atletas para representar o nosso país nada têm a ver com os resultados dos Campeonatos Nacionais, antes pelo contrário. Verifica-se que se desrespeita e subverte-se o que se passou nos referidos Campeonatos, sendo estes, aliás, organizados e promovidos por V. Excelências.
O Campeonato Nacional desde sempre foi uma prova reconhecida e louvada por todos os agentes desportivos intervenientes na Patinagem Artística. É sem dúvida a competição mais importante do calendário desportivo interno. Assim sendo, pergunta-se, como é que se permite que alguém institucionalmente reconhecido e empossado por vós, venham V. Exas. depois dizer que o campeão nacional, o vice-campeão ou até o terceiro não têm mérito, direito, honra e a glória de representar o Pais?
Não é verdade que, ao ficarem no pódium, eles foram sem dúvida os que melhor trabalharam para alcançar a vitória? Que demonstraram no ringue que eram os mais audazes, os mais persistentes, os que em condições de grande pressão e de grande concentração competitiva conseguiram superar os demais? Então que sejam eles os nossos representantes. Só assim demonstramos que temos a humildade de os saudar, brindar e honrar com glória o mérito de serem campeões.
Não podem V. Excelências vir a público com discursos que é pelo Desporto que ensinamos os jovens a escolher as virtudes da sociedade, os meios da educação e das boas maneiras, as regras de convivência dentro das leis estabelecidas.
Não podem V. Excelências afirmar publicamente que têm como objectivo desviar os jovens dos caminhos da droga e da desordem e depois na prática fazer o contrário. Dar glória a quem menos trabalha ou trabalha mal, a quem se empenha menos no processo de treino desportivo, em prejuízo dos que com honra e glória os venceram.
Meus senhores, a maneira da conquistarmos os jovens e afasta-los da delinquência é exactamente através do ideal desportivo na sua génese, é precisamente através da igualdade de oportunidades, defender que ganhe o melhor, o que tem a maior capacidade e que mais trabalhou para alcançar a vitória, sem suma: a Verdade Desportiva. Todos estes valores, estes ideais, fazem do espaço desportivo uma escola de virtudes, de preparação para a vida, de uma formação de uma moral de respeito pela dignidade de uns para com os outros. Por isso mesmo quem diariamente através do treino e da assiduidade, demonstrando capacidade de sofrimento e entrega ao trabalho, consegue ser melhor, tem o direito de ser reconhecido por toda a Sociedade, deve ser o eleito para representar todos nós, todos os portugueses.
Por tudo isto e por nos parecer justo e coerente com a finalidade e os propósitos da Federação Portuguesa de Patinagem, Instituição de Utilidade Pública, vimos por este meio exigir uma acção imediata de V. Exas. com o intuito de pôr cobro a selecções onde os campeões não são escolhidos, sendo preteridos por atletas menos cotados, e, por isso, presumivelmente incapazes de representar o melhor de Portugal. As acções de escolha e selecção de atletas, bem como quaisquer outras, devem, em nosso entender, basear-se sempre em princípios de transparência, lealdade e respeito pelos atletas, devem instituir critérios previamente conhecidos por todos os agentes, sem excepção, visando a pacificação desses mesmos agentes e a necessária credibilidade da Federação Portuguesa de Patinagem.
Esta posição será tornada pública, pois trata-se não só de um assunto de interesse nacional, mas também por estarem implicados dinheiros públicos. Dinheiro dos contribuintes portugueses que se querem ver representados pelos nossos melhores atletas dignificando-se ao máximo o nosso PORTUGAL.
Assinaram mais de três dezenas de pessoas...

Atletas Excluidos -II- Repetição de episódios passados

Trago e este blogue uma carta enviada, em 2002, pelo presidente da APP ao, então, presidente da Federação Portuguesa de Patinagem . Pela sua pertinência aqui a publico.

«Excelentíssimo Senhor,
Neste momento não podemos deixar de manifestar a nossa preocupação, o nosso desapontamento e desilusão quanto à forma como têm sido abordados, pelo Executivo a que V. Exa. Preside, os problemas relacionados com a Patinagem Artística. São, na nossa opinião, situações anómalas a raiar o absurdo, dignas de uma peça de ionesco.
A Patinagem Artística, entendida como modalidade desportiva é, no seio da Federação como que um parente pobre recém chegado das berças a quem se permite uma existência desorganizada, pueril, viciosa .
Para ilustrar o sentimento que nos anima quanto às decisões tomadas, com o beneplácito da Direcção, e ao estádio actual de toda a envolvência desta disciplina da Patinagem servimo-nos das reflexões do senhor Murphy, que observou o seguinte:
Primeira Lei de Murphy:
Se alguma coisa puder correr mal, correrá mal.
Primeiro Corolário de Murphy:
O que tiver de correr mal, correrá, e na pior altura.
Segundo Corolário de Murphy:
Deixadas entregues a si próprias, as coisas tendem a ir de mal a pior.
Terceiro Corolário de Murphy:
É impossível fazer alguma coisa à prova de imbecis, porque os imbecis são extremamente engenhosos
E, por último, para já:
Lei da Revelação:
O erro escondido nunca permanece escondido.
É nossa presunção que a Patinagem Artística sofre de um mal endémico, que se arrasta há mais de uma década sem que se vislumbre o diagnóstico acertado nem a terapia eficiente; os órgãos que deviam promover, amparar e divulgar, apesar de autónomos, não são suficientemente transparentes, livres e independentes. Existe, infelizmente para o seu desenvolvimento, muitas intromissões quer no Conselho Nacional de Juízes e Calculadores quer no Comité Nacional.
Qual manto diáfano paira no ar a inusitada sensação de que existem elementos que, convidados a colaborar, depressa se arrogam de poderes e competências superiores aos elementos que integram os órgão eleitos. É como amigo, se nos permite, caro Presidente, este tom intimista, que nos dirigimos a V. Exa., alertando-o para o facto de que nem tudo vai bem no reino da Dinamarca, diremos mesmo, que tudo vai de acordo com a Lei e Corolários de Murphy.
É urgente repensar toda a problemática inerente à prática da Patinagem Artística.
Existem regulamentos que são, sistemática e acintosamente, violados e se surge alguém que tente fazer com que se cumpram cai o Carmo e a Trindade; aqui d'el rei, quem me acode, porque há quem pretende pôr ordem na desorganização e isso prejudica o status estabelecido. se alguém, no uso de um direito concedido pela Lei e Regulamentos vigentes, legitimamente interpõe protesto sobre as ilegalidades cometidas é alvo de um tratamento discricionário próprio de períodos da nossa História que julgávamos para sempre erradicados. Porquê? A quem interessa a desorganização? Quem beneficia com a inoperância?
É nossa convicção que se deve premiar o mérito de quem trabalha e de quem à causa da Patinagem tem dedicado, para além do tempo, muito da sua disponibilidade material. É nossa convicção que, para representar o País, devem ser escolhidos os mais aptos, os melhores, aqueles que no ringue, através das classificações obtidas, demonstrarem serem merecedores de tal distinção. É nossa convicção que pouco destas premissas foram tidas em conta na escolha dos nossos representantes nos certames internacionais que se avinham.
Genericamente colocados esta questão: Porque foram pré-seleccionados estes e não os melhores?
Porque se escolhe atletas com piores classificações em detrimento dos que obtêm melhores classificações?
Não dá para perceber ou talvez dê se se analisar os atletas preteridos e os que os substituem...por isso é nossa convicção que a seleccionadora não está a defender os interesses da Patinagem, não está a defender os interesses da Federação. O Problemas é grave e precisa de intervenção imediata.
Tem V. Exa., amiudadas vezes, demonstrado legítimo desassossego pela eventualidade de, ao aplicar com rigor os normativos que nos regem, estar a contribuir para o desaparecimento de Clubes. Não é que concordemos com essa posição de ressalva, mas entendemos a preocupação. O que não entendemos é que essa preocupação não se manifeste no todo nacional e se restrinja, numa primeira e despreocupada apreciação aos Clubes da área da Associação de Lisboa.
A conduta seguida pela seleccionadora, que como deixamos expresso, não merece a nossa confiança, pode originar o desaparecimento de uma agremiação que congraga várias dezenas de praticantes com sobejas provas de qualidade dadas tanto a nível nacional como internacional. Premeie-se o mérito, o trabalho, os resultados. Deixe-se de lado a questiúncula mesquinha que cega e divide.
Parece-nos que ainda se vai a tempo de remediar uma injustiça. Parece-nos que seria eticamente louvável repor a verdade desportiva. Parece-nos que a Federação, consubstanciada na Direcção que a representa, necessita, depois dos últimos acontecimentos relacionados com a liga da I Divisão e não só, de actos com credibilidade aos olhos do público anónimo, dos dirigentes e, especialmente, dos atletas. Não é fazendo como Pilatos que se resolvem os problemas.
Não queiramos cair na premonição contida no Corolário de Farnsdick: "Depois das coisas terem ido de mal a pior, o ciclo repete-se".
Estas são algumas das preocupações que nos fazem pensar na necessidade de operar substanciais mudanças no que á pratica, desenvolvimento e planeamento da Patinagem Artística dizem respeito. O Futuro parece-nos sombrio, mas temos fé em melhores dias.
Gratos pela atenção dispensada, subscrevemo-nos endereçando cordiais Saudações desportivas.
O Presidente da APP
Corolário de Farnsdick: Depois das coisas terem ido de mal a pior, o ciclo repete-se??????

segunda-feira, setembro 12, 2005

Atletas Excluidos - I- a patinagem de luto

Este ano pensava eu que as coisas estavam em vias de mudar. Havia alguns sinais (embora muito ténues) que me davam esperança.
Puro engano.
Afinal estava perfeitamente errado!
Vejam isto:
« 2 atletas "excluídos" da selecção por fax 10 dias antes da competição...
Patinar...é um simples prazer da vida...pelo menos para alguns atletas é...
Lamentavelmente existem adultos com responsabilidade que não respeitam esse sentimento e o esforço que todos nós, treinadores, e os atletas fazem para fazer sempre mais e melhor...
Sábado dia 3 de Setembro...duas semanas antes da prova...houve o visionamento dos atletas que vão participar no campeonato da europa de juniores e seniores que se vai realizar em Padova ainda este mês...Cinco dias depois...exactamente hoje Quinta feira dia 8 de Setembro, 10 dias antes da partida para a respectiva prova o Clube de Patinagem de Baguim recebeu um fax da Federação de Patinagem de Portugal a comunicar que os atletas PEDRO QUEIRÓS E CATARINA COELHO não vão ao campeonato da europa...
Justificação???...nenhuma....
Não existem palavras para todo este cenário...para este circo...onde quem dança são sempre os mesmos palhaços...
Não é a primeira vez, não será a última que situações destas acontecem no nosso "mundinho" da patinagem...
Mas certamente que essas pessoas se alguma vez tivessem visto atletas seus, amigos acima de tudo, com 23 anos a chorar porque independentemente de todas as circunstâncias da vida continuavam a patinar por gosto à modalidade.....não fariam a mais ninguém...pelo menos desta forma...
Houve tanto tempo para decidir...mas não...só depois das férias que os atletas não tiveram com a sua família por causa dos treinos, por causa da respectiva prova é que se lembraram e enviaram a sua decisão com base num visionamento feito a despachar...»
Lá vou eu ser politicamente incorrecto:
Detesto ver Injustiças. Esta é de uma violência impar.
Possa eu viver mil anos. Jamais esquecerei este e outros actos de igual jaez .
Quem lá está é solidariamente responsável.
Tenham vergonha! Eu próprio tenho vergonha do que vocês fazem.
Portugal e a patinagem artistica está de Luto.
Quem vai pagar os prejuízos? Quem vai indemnizar as pessoas pelo dinheiro e o tempo gastos na preparação destes dois atletas?

quinta-feira, setembro 08, 2005

Reflexões mundanas avulsas-I

Cito Soljenitsine:
«Que bom era que houvesse uma linha que separasse os homens bons dos homens maus, porque colocava os homens maus todos num sítio e acabava a maldade na Terra»

O problema é que a linha do bem e do mal separa o coração de cada homem e como é que fazemos para separar o coração de cada um?

Evidentemente que não está provado que a maldade seja "um traço humano que atravessa todos os homens e mulheres". O mesmo se diga, aliás, da antónima bondade. Mas que é uma hipótese bem verosímil, é.
Ou haverá pior maldade do que ver a maldade apenas nos outros?

Reflexões VI-Rence 2005- O QUE FAZER?

Que os resultados dos atletas de livres masculinos não foram de acordo com as capacidades técnico-artísticas de cada um deles, parece-me incontestável.
Que no momento de grande pressão e confronto directo com Itália, o nosso país perde quase sempre (havendo algumas excepções que confirmam a regra), é incontestável.
Que há muita coisa errada na forma como os técnicos portugueses abordam os treinos, também não merece contestação.
Que os treinadores e os clubes estão sozinhos no terreno e desenvolvem um trabalho esforçado, mas desnivelado em termos de resultados (rendimento), parece ser uma evidência.
Que o trabalho desenvolvido na preparação e formação de técnicos é inexistente, continua a ser incontestável.
Não pretendo fazer o discurso da culpa nem muito menos o da desculpa. Aliás, essa dança de culpa-desculpa não nos leva a lado nenhum. E já reparamos que isso só nos leva a questões inúteis.
O que está em causa é outra coisa, é a tomada de consciência (principalmente dos que têm consciência) de que há necessidade de se fazer qualquer coisa, sob pena de estarmos sempre a assistir a campeonatos em que os nossos atletas são melhores mas não conseguem mostrar essa maior valia.

Infelizmente, Rence foi mais um triste exemplo. No próximo ano vai ser igual?
Este tipo de situações desmotiva os patinadores e os próprios técnicos que vêm o seu esforço não recompensado.

De uma geração de ouro, corremos o risco desta geração , afinal, passar a ser de latão. Só porque não tivemos a honestidade de assumirmos as nossas incapacidades e deficiências.

O que fazer? Vamos andar, ano após ano, com vitórias morais? Isso chega?
Para mim não! E para vocês?

Temos que olhar para os bons exemplos ...

quarta-feira, setembro 07, 2005

Taça da Europa 2005-Antes de competição-III

Já começou a contagem decrescente para a Taça. Os horários das competições já se encontram publicados:
http://www.cm-nazare.pt/taca/htm_pt/horarios.htm

Segundo me é dado a entender vai haver o Rink 1 e o 2.
Quem treinar no 2 poderá ficar prejudicado, porque irá competir no Rink 1.
Já agora as dimensões dos ringues são iguais? Para a dança é mais complicado.

quinta-feira, setembro 01, 2005

Reflexões V-Rence 2005

Ainda Rence. Concordo com esta opinião:
«Foi com algum desalento que se assistiu ao ajuízamento de algumas provas deste campeonato da europa em Rence.
Nas figuras obrigatórias juvenis as notas atribuídas às patinadoras espanholas foram extremamente altas, quase impossibilitando logo à partida um lugar no pódio combinado para as atletas portuguesas. O mesmo aconteceu nos masculinos mas com as notas dos atletas alemães e italianos. Mas é preciso trabalhar mais nesta especialidade se queremos o combinado.
Em patinagem livre assistiu-se ao mais ridículo das situações. Os juízes não pareceram ter em conta as directrizes que saíram a meio da época em relação ao touloup a ajuízaram tudo por igual, tivesse o salto a entrada supostamente permitida ou completamente de frente. Ou então retiraram da nota A mas compensaram na nota B e ficou tudo igual.
No programa longo feminino a atleta espanhola Carla Pey, com um programa longo limpo, sem falhas mas com todos os saltos com meia volta a menos (duplo axel, triplo touloup e salchow), teve notas altíssimas retirando a medalha de bronze no combinado à portuguesa Marta Ferreira. A Marta que no curto obteve um brilhante e justo 3º lugar, no longo apesar de começar com um excepcional duplo axel não foi suficiente para segurar um lugar no pódio no combinado, que merecia. Ficou o sentimento do tempo perdido com a mudança da técnica do touloup que a Marta já tinha consolidado.
Neste escalão o resultado final contrariou todas as expectativas.
A italiana Deborah Sbei, 1ª no curto, com duplo axel triplo touloup e triplo salchow completos ficou em 2º porque teve uma queda num duplo axel, que no entanto repetiu. Irene Nardo, italiana, 2ª no curto, fez um longo limpo, com os mesmos saltos da Deborah Sbei mas com meia volta a menos na saída.
A 3ª classificada, a italiana Sara Venerucci, 4ª no curto e única das italianas a picar segundo as regras, fez um longo limpo mas com as mesmas deficiências de Irere Nardo nas saídas dos saltos. É de salientar o programa longo de Sara Venerucci, excepcionalmente bem patinado e a nível artístico quase perfeito...levando a sua mãe (e treinadora) à emoção ainda antes de acabar o esquema...
Os esquemas das 3 atletas italianas eram muito bons a nível artístico. Neste escalão o nível dos piões era muito alto.
Nos juvenis masculinos foi mais gritante. Tirando o 1º lugar que foi justíssimo, com o atleta italiano Marco Santucci a patinar o curto e o longo com uma velocidade, uma qualidade de patinagem e uma dificuldade de passos de ligação impressionante e que realizou apenas duplo axel (excepcional), triplo touloup (excepcional) e triplo salchow(quarto de volta a menos na saída), o atleta italiano Andrea Poli classificado em 2º lugar fez triplo touloup e triplo salchow com meia volta a menos e saída nos dois pés, tanto no curto e no longo. O italiano Gabriele Giorgi, 2º no curto e 5º no longo, fez triplo touloup com entrada saltada para a frente, o que para os juízes não fez diferença nenhuma...foi parar a 5º porque falhou o longo quase todo. Nos piões eram os 3 muito bons.
O português Miguel Mangas, após um curto abaixo das expectativas, realizou no longo duplo axel, triplo flip e triplo lutz completos, triplo ritberger com meia volta a menos na saída, e triplo touloup e salchow com falha na saída. Com um curto ao seu nível podia quem sabe ter sido campeão da europa...salienta-se o ridículo de alguns juízes no longo porem-no atrás do italiano Andrea Poli que teve apenas duplo axel completo, apesar da qualidade e força com que patinou o programa longo...
O português Bruno Santos, apesar das limitações com que realizou o campeonato, fez um bom programa curto e pelo longo e merecia ter ficado à frente do Gabriele Giorgi. Falhou triplo lutz mas fez duplo axel triplo touloup e triplo salchow. Se o Bruno não tivesse limitado fisicamente tinha certamente um lugar no pódio...
Na dança também houve alguns desacertos dos juízes.
Nos cadetes os pares franceses foram claramente beneficiados em relação aos portugueses.
Nos juvenis os pares portugueses podiam ter ultrapassado mais um par italiano, já que as danças livres dos pares italianos não eram muito fortes.
Notou-se neste campeonato uma diferença muito grande na qualidade de esquemas na vertente artística, que deu lugares no pódio a alguns atletas, sendo esta vertente um dos pontos a trabalhar no futuro pelos treinadores portugueses.
Apesar de todos estes "contratempos" os resultados foram muito satisfatórios.
Ficou no ar a sensação de que os "jogos de bastidores" foi intenso entre o programa curto e o programa longo de juvenis... »
___________
Esta é uma visão lúcida das coisas.

A nota da espanhola Carla Pey no Longo foi um escandalo chegou aos 9.1. sem qualquer salto completo e com um esuqema pobre artisticamente. Meia volta descarada e sem tentar demonstrar o triplo. Obviamente estavam a trabalhar para o combinado.
Vejam:
Marta Ferreira:
Crt:T:8.5-8.6-8.0-8.0-8.0-8.1-7.9 A: 8.6-8.8-8.4-8.4-8.0-8.3-8.4
Carla Pey
Crt:T:7.4-7.3-7.4-7.5-7.6-7.2-7.0 A: 7.4-7.5-7.5-7.3-7.7-7.1-7.0
Marta Ferreira:
Lng:T:9.0-8.7-8.2-8.4-8.6-8.4-8.1 A: 9.0-8.7-8.2-8.7-8.6-8.4-8.1
Carla Pey
Lng:T:8.8-8.6-8.6-8.2-8.8-8.3-8.2 A: 8.9-9.0-9.1-8.2-8.9-8.6-8.3


Às vezes trabalhar só no ringue não é o suficiente...

Campeonato Europa Juniores e Seniores - selecção portuguesa

As pré-convocatórias para o campeonato da europa de juniores e seniores que se vai realizar em Setembro em Padova - Itália.

Juniores - Catarina Coelho (1º nacional) - CP Baguim
Seniores - Manuel Magalhães (1º nacional) - CP Baguim, Pedro Queirós (3º nacional) - CP Baguim, Diana Ribeiro (1º nacional) - CP Baguim e Liliana Andrade (3º nacional) - Individual
Pares Dança Juniores - Luísa Costa e Wilson Malta (1º nacional) - CP Baguim
Estes atletas vão ter sessões de treino no fim de semana de 2 e 3 de Setembro de 2005.

PERGUNTA-SE e a Rita Falcão (2.º nacional) ???

Taça da Europa 2005-Antes de competição-II

Não se deve pressionar ninguém. Este é o princípio.
No entanto, em alta competição a pressão tem que existir. É mesmo necessária.
Por isso, vamos por a parada alta.
Considero que há alguns patinadores portugueses que devem ter toda a pressão no sentido de saberem que têm 28 dias para trabalharem com vista a ganhar o primeiro lugar nas competições em que entram.
Estão prontos para o desafio?

Taça da Europa 2005-Antes de competição

Já há quem diga:
«Em perspectiva a maior taça da europa de sempre. As primeiras informações já estão a ser lançadas e algumas selecções já estão confirmadas.
Podem ver todas as selecções em: http://www.cm-nazare.pt/taca/htm_pt/seleccoes.htm »
10 Paises presentes em competição:
Os 24 patinadores portugeses:
Infantis Femininos Livre
- Mariana SANTOS- Ana MENDES
Iniciados Femininos Livre
- Carolina ANDRADE- Inês TAVARES
Cadetes Femininos Livre
- Susana LOURENÇO- Inês BRASILEIRO
Juvenis Femininos Livre
- Mariana FERREIRA- Catarina FONTES
Iniciados Masculinos Livre
- Sebastião OLIVEIRA- Valter SILVA
Cadetes Masculinos Livre
- João SOUSA
Juvenis Masculinos Livre
- Joel MALTA
Solo Danse Infantis
- Iara ROCHA
Solo Danse Iniciados
- Íris MARTINS- Neusa PIMENTA
Solo Danse Cadetes
- Inês GIGANTE- Ana ARAGÃO
Solo Danse Juvenis
- Sandra MALVEIRO- Paulo SANTOS
Solo Danse Júniores
- Amaro ALVES- Luísa COSTA- Ana GALEGO
Solo Danse Séniores
- Filipe SERENO- Andreia CARDOSO

Reflexões IV-Rence 2005

Esta é apenas a quarta reflexão. Para os que não gostam de ler reflexões, permito-me fazer-lhes uma sugestão, leiam apenas o site da Federação Portuguesa de Patinagem (lá o mundo é incolor e nada se passa). Ao contrário nos sites das outras federações onde até se comentam atletas portugueses. Vamos ficar zangados? Por mim falo, é-me igual.

Quanto ao Campeonato de Rence:
Do que vi em cadetes (livres), fiquei com a sensação de que a não convocação das nossas miúdas foi um erro (lá estou eu a ser politicamente incorrecto). Foi um erro porque cada ano que passa a não participação em competições de primeiro nível atrasa a evolução dos patinadores e dos treinadores portugueses (pensem que isto é um processo onde os patinadores e treinadores devem estar conscientes da sua interacção).
A não convocação das patinadoras pode (eu disse pode) criar um vazio entre escalões que é prejudicial para o desenvolvimento sustentado da modalidade.

Já aqui disse que a aposta na dança foi uma boa opção. E digo isto porque considero que a dança acabará por morrer se os patinadores e treinadores portugueses deixarem de conviver e competir com o que de melhor se faz a nível europeu.

Precisamos de modelos. E os melhores modelos são os melhores da Europa ou do Mundo. E não basta o senhor(a) federativo dizer que isto ou aquilo está bem ou mal. É necessário estar lá. Sob stress. Sentir na pele as nossas limitações. Sentirmo-nos pequeninos para depois reagirmos e trabalhar para crescer .
Trabalhar durante o ano nos clubes e em estágios e depois voltar à luta.

O que vejo é:
Cada ano que passa damos parabéns às nossas comitivas mas de informação e conhecimento adquiridos no período da competição: ZERO. Cada um fica com a sua visão do campeonato. Não se trocam experiências. Não se trocam reflexões. Não se trocam pontos de vista.
Os verdadeiros arquitectos dos patinadores (são obviamente os técnicos desses patinadores que diariamente trabalham com eles) depois do campeonato ficam mais ricos ao nível pessoal mas não potenciam esse conhecimento.
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