sexta-feira, abril 28, 2006

Provas de Show para Portugal

Vejam esta minha ideia de uma possível regulamentação de provas de Show para Portugal

A- Quartetos (grupo composto por quatro atletas dos dois sexos)
1- Quartetos até iniciados
2- Quartetos Cadetes (tem a vertente competitiva europeia)
3- Quartetos Juniores
4- Quartetos Seniores (tem vertente competitiva europeia) .

Só duas categorias (Cadetes e Seniores) é que têm competição internacional. As restantes categorias teriam como objectivo a preparação daquelas duas competições internacionais, mas que em termos nacionais não havia um "buraco" competitivo.
Eventualmente nestas duas sem provas europeias, poder-se-ia organizar uma prova internacional de Quartetos iniciados e Juniores, com outras variantes Como Small Group Junior, etc..
Realização de Campeonatos Distritais (aqui poder-se-ia realizar um campeonato intercalar por zonas, conforme o número de praticantes) e Nacionais. Os três primeiros classificados nacionais teriam acesso ao Europeu. Se algum quarteto não quisesse ir poderia ir o imediatamente a seguir.

Cada grupo pode ser constituídos por atletas de um ou vários clubes. O que é preciso é constituir número de atletas e um grupo com um nome, do tipo: “Os fantásticos” (do Ramaldense/Estoril/Marinha Grande/Portimonense) ou “Show maravilha” (Bragança/União da Madeira/Sant5a Cruz. Cada quarteto pode ter até dois suplentes.

B- Pequenos Grupos (Small Groups) Show – que vai de seis até 12 atletas

1- Pequeno Grupo Show - Iniciados
2- Pequeno Grupo Show – Cadetes
3- Pequeno Grupo Show – Juniores
4- Pequeno Grupo Show – Seniores (tem vertente competitiva europeia)
Cada grupo pode ser constituídos por atletas de um ou vários clubes. O que é preciso é constituir um grupo com um nome e um número de atletas do tipo: “Os loucos” ou “Show Art”. Cada grupo pode ter vários suplentes.
Realização de Campeonatos Intercalar (aqui poder-se-ia realizar um campeonato por zonas, conforme o número de praticantes) e Nacionais. Os três primeiros classificados nacionais de Cadetes e Seniores têm acesso ao Europeu.

C- Grandes Grupos (Large Groups) Show – mais de 14 atletas

1- Grupo Show – Cadetes
2- Grande Grupo Show - Seniores
Cada grupo pode ser constituídos por atletas de um ou vários clubes. O que é preciso é constituir um grupo com um nome e um número de atletas do tipo: “Lusitanos em Show” ou “Show Portugal” (com todos os clubes nacionais, p.ex.). Cada grupo pode ter vários suplentes.
Realização de Campeonatos Distritais (aqui poder-se-ia realizar um campeonato por zonas, conforme o número de praticantes) e Nacionais. Os três primeiros classificados têm acesso ao Europeu e ao Mundial.

Cada atleta pode participar em vários grupos diferentes. Por exemplo: az parte do Quarteto "Os Loucos", Do Pequeno Grupo Show "Show Art" e do Grande Grupo Show "Show Portugal".
Por exemplo em Itália, a cidade de Roma tem uma equipa que está a participar neste europeu.
E por cá, por que é que não fazemos coisas identicas?

O futuro da Patinagem Artística: Show -II

Tenho verificado que as crianças quando iniciam a prática da modalidade até gostam de patinar.

Depois de treinarem uns tempos (quando já têm equilíbrio e a respectiva força)começam a dominar os patins. Depois desta fase inicial, muda-se para outra de maior dificuldade e aqui surgem os saltos. Ora, é aqui que(quando se inicia a fase dos saltos) uma grande parte dos atletas desiste da modalidade.

Infelizmente não há nenhum estudo sobre esta concreta situação, mas a experiência diz-me que é nesta fase que se dá o primeiro impacto na carreira dos miúdos. Uns aguentam, outros não. Uns têm medo, outros não. Nem todos nasceram para ser saltadores. Apesar de saberem dançar e patinar bem.

A Patinagem Artistica em Portugal não tem muitas saídas. Há pouca oferta. Ou Obrigatórias ou livres (individual ou pares artisticos) ou Dança (pares de dança ou solo dance). O que é muito pobre, diga-se.

Por isso, o Show (seja em quartetos, em pequenos grupos ou grandes) surge como uma componente competitiva que pode trazer muitos praticantes à modalidade. E pode não exigir treino muito intenso.

Esta variante em grupo é já muito explorada na Ginástica. Tenho assitido à saída de atletas para a ginástica. Porque existem grupos de ginástica (trios e quartetos).
Enquanto que na Patinagem Artística não tenho nada semelhante para lhes dar. E vão embora... É preciso mudar, urgentemente.
Temos que pensar que a este nível estamos a competir com muitas modalidades. Muitas delas são olimpicas, como é o caso da ginastica (também a de grupo).
Não possuimos o estatuto de modalidade olimpica. Por isso, não nos podemos fechar em especialidades muito técnicas e pouco viradas para o espetáculo (dou como exemplo estas coisas que vão contra o espetáculo: as figuras obrigatórias, os programas curtos impostos - com quedas e mais quedas, as Danças obrigatórias - todos fazem as mesmas coisas, musicas instrumentais - o que dá uma Imagem muito limitada e "velha" à modalidade).
Temos que evoluir para outro tipo de vertentes que chamem publico e praticantes.
Temos que deixar de ser elitistas. Chamo a isto democratizar a modalidade, levá-la ao público. Não é com quedas dos atletas e com musicas de danças obrigatórias que vamos conseguir...

A patinagem livre é muito bonita, sem dúvida, mas tem alguns riscos que nem todos os atletas estão dispostos a correr. A dança tem caracteristicas muito específicas.
O solo dance é um bocado limitador (desde logo porque tem as danças obrigatórias).

Ao contrário, o Show é a modalidade que permite tudo, e não tem (pode não ter) saltos arriscados (se se quiser pode ter até axel, duplos toe e salchow). O que conta é a originalidade da ideia e da relação do esquema com a música (que pode ser qualquer uma, sem imposições)

Estou convicto que se houvesse uma promoção grande desta variante da modalidade iríamos aumentar, em muito, o número de praticantes.

O futuro da Patinagem Artística: Show -I

Aproveito o facto de se estar a realizar o Europeu de Show e Precisão, em Reus (Espanha) para tecer algumas considerações sobre estas especialidades da Patinagem Artística.

Eu sou dos que defendo que a patinagem de Show será o futuro da Patinagem Artística
Ando na Patinagem há, aproximadamente, 25 anos e diz-me a experiência que o Show deve ser mais explorado.

Como disse, do meu ponto de vista, estamos perante o futuro desta modalidade. Pois tem (ou deve ter) tudo: espectáculo, cor e muita imaginação.

É de fácil compreensão para o público. Ou se gosta ou não.
Não é preciso decifrar os saltos que os atletas fazem. Isto do ponto de vista dos espectadores.

Em Espanha, França, Alemanha e em Itália já perceberam isto. E têm tido muito sucesso.
Vejam a quantidade de equipas que participam nos nacionais.

A Espanha e a Itália apostam forte. São já coreografos profissionais que elaboram os esquemas.

quarta-feira, abril 19, 2006

Em Espanha finalizou uma etapa dos Nuevos Valores

Nos passados dias 14 a 16 de Abril, durante as férias da Semana Santa, realizou-se uma concentração do Programa de Novos Valores com uma carga emotiva especial.
O presidente do Comité Nacional de Patinagem Artística da Real Federação Espanhola de Patinagem, Sr. Francisco Jansá, explicou a todos os presentes que com esta concentração se deu por encerrada uma etapa que havia iniciado há cinco anos atrás.

Concretamente, a primeira reunião dos Novos Valores realizou-se em 19 de Janeiro de 2002 e com na primeira convocatória reuniu-se um grupo de 14 patinadores.

Na altura dessa reunião (2002) explicou-se aos pais, patinadores e treinadores o funcionamento de um programa que em principio iria durar um treino, porém acabou por se alargar até à presente época.
E na verdade o êxito do trabalho é indiscutível. O programa ganhou não só em número de patinadores (actualmente a lista é de 42 atletas de toda Espanha), como também em qualidade e em número de medalhas internacionais.

Foram cinco anos de duro trabalho não só para os patinadores convocados, como para um grande número de pessoas incluindo os treinadores do Programa de Novos Valores (técnicos, preparadores físicos, preparadores artísticos, coreógrafos, psicólogos, treinadores dos patinadores, juizes, calculadores, dirigentes federativos e, como é óbvio, os pais e familiares que deram o seu apoio tanto logístico como económico.

A mensagem do Comité Nacional não é fechar-se sem renovação. Os Novos Valores seguirão agora com uma estrutura diferente. O incremento de patinadores de alto nível obriga à descentralização do programa, de forma que cada Federação Autonómica (em Portugal equivalem-se às Associações Distritais) que esteja interessada possa realizar o seu próprio programa. Por se realizar esse programa, os membros do Comité Nacional deslocaram-se a varias autonomías explicando o modelo de funcionamento, tendo já pendentes varias visitas durante o ano de 2006.

A Real Federação Espanhola de Patinagem não deixará de trabalhar, estando já a preparar um novo programa que será publicado ao longo desta época na secção das Circulares.

A concentração deste fim de semana serviu para fechar uma etapa e para dar inicio à seguinte, e pôs em evidencia que os nossos patinadores estão cada dia melhor preparados em todos os aspectos, como também têm uma enorme vontade de continuar a trabalhar e a melhorar (evoluir), como ainda estabeleceram entre eles fortes laços afectivos que, de certeza, perdurarão no tempo.

Os nossos patinadores trabalharam esses dias com o técnico principal que começou com o programa, Leonard Lienhard; fizeram coreografias com patins e trabalho coreográfico sem patins sob as ordens de Juanjo Tocino; assistiram a sessões de psicologia e também fizeram a preparação física com o Director do Programa, Jaime Terry e com Elisabeth Mas.
E, apesar do cansaço, ainda houve tempo para que um grupo de 5 patinadores, os maiores, organizaram una gincana com a participação todos sem excepção.

Novos e eficazes Regulamentos para a Patinagem Artística

Os regulamentos numa qualquer modalidade são, sem dúvida, os instrumentos de trabalho essenciais para qualquer operador desportivo.
Uma modalidade que se preze tem documentos regulamentadores potenciadores dessa mesma modalidade. Não pode ser uma coisa inóqua.
Uma revolução positiva na modalidade pode passar por novos regulamentos. Quando se pensa em publicar um novo regulamento, somos levados a fazer esta pergunta: como é que eu quero que a Patinagem Artistica seja no futuro? Estamos, assim, a projectar a modalidade no futuro.

Não podemos pensar a Patinagem Artistica como um parente pobre da FPP, onde tudo se resume num documento regulamentativo, um género de saco da batatas onde se tenta arrumar a modalidade. Nada mais errado.
Era bom que se tentasse dignificar e credibilizar a Patinagem Artística. A aprovação escondida e rápida de qualquer documento numa assembleia geral não dignifica ninguém...
Assim, para tentar mudar alguns aspectos arcaicos da modalidade seria necessário, do meu ponto de vista, que a Patinagem Artística tivesse, pelos menos, três regulamentos estruturantes, a saber:
1.º Regulamento geral da P.A.:
onde estaria incluida toda a regulamentação geral referente à previsão dos comités de P.A. e suas atribuições, provas, clubes, atletas, treinadores, especialidades, constituição de um grupo tecnico dos treinadores (subdivididos em formação e competição), etc. .

2.º Regulamento de Juizes e Calculadores:
onde estariam regulamentadas as competências específicas dos Conselhos Nacional e Distritais (com atribuições de tarefas a cada uma dos elementos dos conselhos, obrigatoriedade dos conselhos de apresentarem um plano anual de actividades), regras de avaliação e classificação dos juizes com publicação das avaliações dos juizes, toda a carreira dos juizes, a constituição de um grupo tecnico dos juizes. As regras relativas aos calculadores e respectiva carreira.

3.º Regulamento Técnico:
contemplando as regras técnicas, de cada especialidade, específica em cada época de acordo com as enunciadas pela CEPA.

segunda-feira, abril 17, 2006

Europeu de Show e Precisão-ESPANHA-REUS- 27a 30 de Abril

A contagem decrescente já começou.
Quem será o juiz português?
A ver pelo horário, há várias equipas portuguesas.
Algumas delas irão estrear-se nesta fantástica prova.
A todos, boa sorte.
Era bom que estivesse alguém da federação a representar Portugal, porque todos os anos o nosso país prima pela ausência.
Essa falta faz com que Portugal continue a ter uma má imagem dos demais paises.
Porque será que não vão?

O Novo Regulamento- Parte IV- o barbeiro alfaiate

Ainda o novo regulamento.

Para se fazer qualquer regulamento -digno desse nome- é necessário antes de mais pensar que edifício se pretende, isto é que tipo de estrutura irá ser usada (existem vários modelos).
Depois da estrutura, passa-se para os princípios e objectivos pretendidos incrementar, os quais devem ser cautelosamente inseridos, para que possam resultar.

Seguidamente diria que, e em jeito figurado, se escolheria as “divisões”, ou seja, quantas divisões são necessárias para guardar as várias matérias a regulamentar.

Por fim, será necessário regulamentar devidamente todas as divisões para que cada uma delas (sozinha ou em relação com as demais) possa ter uma relação de harmonia e eficácia com os princípios e os objectivos pretendidos pelo legislador.

Um regulamento não pode ser uma manta de retalhos. Um regulamento não pode dizer uma coisa e depois, mais à frente, contrariar o que está atrás. O objectivo de qualquer regulamento (assim como qualquer lei), para além do mais, passa pela sua eficácia que só é possivel se for de fácil interpretação.

Este tipo de construção (regulamentar) necessita de um raciocínio próprio. Um regulamento novo deve salvaguardar a sua própria vivência futura. Para isso, não pode ser um instrumento reboscado sob pena de não ser eficaz.

Ora, o abortado projecto de regulamento era, e desculpem-me a frontalidade, uma verdadeira “anormalidade” regulamentativa.

Por isso, há quem diga que, ter boa vontade às vezes não chega. E é verdade! É preciso mais, muito mais.

Recorrendo a um exemplo mundano:
Se pedir a um qualquer barbeiro que me faça um fato de cerimónia. Não posso esperar que esse fato fique igual a um outro feito por um alfaiate de profissão.

Isto parece-me elementar. E a vocês?

segunda-feira, abril 10, 2006

O Novo Regulamento da Patinagem Artistica-parte III-O Aborto antes de nascer

Segundo informações inoficiosas o Novo Regulamento nem sequer entrou na discussão da assembleia da federação.

Os motivos não se conhecem. Por todo o que se disse foi bom não ter sido sequer submetido à discussão.
Às vezes é preferível abortar um documento como estes do que aprovar uma coisa que ninguém sabia para que era.

Seguramente os danos iriam ser maiores do que os proventos.
Boa decisão!
Agora, seria bom que se constituisse um grupo de trabalho onde houve pessoas que, com competência, elaborassem um projecto de regulamento digno desse nome. Não é qualquer pessoa que é apta para elaborar um regulamento.
Será muito dificil?

quarta-feira, abril 05, 2006

Parabéns aos dirigentes que conseguiram adiar o Nacional de Solo Dance- BOM TRABALHO!

Sei reconhecer quando se faz um bom trabalho. Por isso, quero publicamente enviar os meus sinceros parabéns a todos aqueles que, directa ou indirectamente, conseguiram que o Nacional de Solo Dance fosse adiado para Setembro.

Na altura fui um bocado "áspero" com os dirigentes. Hoje reconheço que fizeram um bom serviço em prol da modalidade. Todos ganharam. Apesar de saber que havia pessoas que se oposeram ao adiamento da prova. Vai-se lá saber porquê...
Julgo que só por meras questões tácticas o fizeram, opções que nada tem a ver com os interesses da modalidade. Antes interesses pessoais.
Provavelmente se pensarem objectivamente chegam à conclusão que com o adiamento todos ficam a ganhar. Assim, todos ficam em pé de igualdade. Igualdade esta que, por vezes, parece incomodar. Por isso, deve ser inédita em Portugal.
Parabéns senhores dirigentes.
Já agora, continuo sem saber a data escolhida para o Nacional de Solo Dance.

O sucesso da patinagem artistica em Portugal

O povo já diz: "Casa onde não há pão, todos ralham e ninguém tem razão"
Será que estamos neste ponto?

O que vejo é que em Portugal os melhores atletas não são admirados. Não são reconhecidos. Antes são alvo de inveja.
Meus Deus, pergunto Porquê? Olho lá para fora e vejo que todos veneram os campeões.

Por cá, os nossos campeões (desde os mais pequenos aos maiores) são alvo de inveja, de boatos e de intrigas. O que justifica isto?
Pode uma modalidade evoluir sem campeões?

O sucesso de qualquer patinador português é o nosso sucesso, enquanto amantes da modalidade e enquanto portugueses.

Todos somos poucos. Precisamos de todos os patinadores.

Estive a ver o vídeo do esquema da americana e fiquei arrepiado, pela moldura humana, pelo entusiasmo dos verdadeiros fãs da modalidade.
http://youtube.com/watch?v=Wx-ZFwObIAY&search=Sex%20Bomb%20Winter%20Olympics%20Torino%202006%20Mens%20Figure%20Skating

Vejo as bancadas do nacional americano (apenas um campeonato nacional) e o que mais me chama a atenção é o facto do pavilhão estar Cheiíssimo. É uma coisa Fantástica!
Em Portugal o que vê? Pavilhões vazios... Porquê?


As guerras só servem para destruir o ambiente necessário à cooperação e trabalho de todos.

Não tenho duvidas que existem patinadores(as) que podem dar muito a Portugal. Não tenho duvidas que há treinadores que podem ajudar, e muito, esses e outros atletas a evoluir.

Vamos ultrapassar este momento (de guerrilhas) infeliz da modalidade.
Vamos valorizar os nossos e os dos outros. A modalidade só evolui se houver competição a sério, com muitos patinadores a competir. Todos felizes por patinar.
Há que transmitir Principios Desportivos:
Perder ou Ganhar é Desporto.
O importante é vencermos a nós próprios.

Um ano de Blog

Este blog fez um ano de existência. Um ano em termos temporais não é nada.
Por vezes fui mal interpretado quando me insurgi contra pessoas que deviam agir com transparência e não o fizeram. Reclamei por situações de absurda injustiça ou inoperância. Aqui se apresentou muitas propostas. Muitas vezes fiquei indignado. nunca tive intenção de ferir ninguém. Se o fiz foi inadevertidamente e nesse caso peço desculpa. O que aqui escrevo não agrada a toda a gente. Ninguém agrada a toda a gente. Jesus, filho de Deus, também não agradou a muitos...

Bem ou mal, aqui se tentou reflectir sobre a patinagem artística em Portugal. Quero agradecer a todos os leitores e também a todos os comentadores.


Muita coisa se disse. Estive a ler o que se escreveu e verifico que as coisas pouco melhoraram.

A patinagem artística em Portugal, em termos de expressão desportiva, tem pouca relevância. Muitas vezes pergunto porquê. É um desporto tão bonito, tem por isso todas as condições para ser um desporto de massas.

Porém, ao ler os comentários verifico que as pessoas ainda não se aperceberam que ao atacarem os seus colegas (sejam pais, treinadores, atletas, clubes) estão-se a atacar a si.

Com isto não quero dizer que as pessoas devam ficar caladas. Mas ataques gratuitos é que não levam a nada.

Portugal tinha tudo para que a Patinagem Artística fosse um desporto de sucesso. Com honrosas excepções, poucos se mobilizam para o bem comum da modalidade.

Somos todos obrigados a dar condições aos atletas para que eles brilhem.
Temos que criar campeões. Temos que criar vedetas e promove-las para que a patinagem artística seja um espectáculo. E não há espectáculo sem vedetas. Qual é o problemas de se ser vedeta?
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