segunda-feira, maio 29, 2006

Torneio Nacional de Infantis 2006

Estive a ler o post referente ao ano anterior
http://patinar-artistico.blogspot.com/2005_05_01_patinar-artistico_archive.html

Infelizmente a história repete-se.

Livres Fem: 2006: 26 atletas - em 2005: 23
Fig. Ob.Fem: 2006: 18 atletas - em 2005: 18
Livres MAsc. 2006: 11 atletas - em 2005: 10
Fig. Masc.: 2006: 5 atletas - em 2005: 5
Pares Ar.: em 2006 5 pares - em 2005: 7
Dança: em 2006: 1 par - em 2005: 3

Deveríamos aproveitar, já que estamos numa fase de novos regulamentos, pensar bem nos escalões de iniciação à modalidade.
O sistema que temos está completamente errado.
Não é possível que num Campeonato Nacional de Infantis que deveria haver 200 atletas só estejam 70. É um erro.
O Nosso futuro na patinagem não pode passar por apenas estes 70 atletas.
Temos que aumentar o número de participantes nos Nacionais de Infantis. Agilizar mais as provas. Neste tipo de provas, não se justifica a recolha de notas. É tempo morto a mais. Dá má imagem ao já pobre espetáculo.
Este escalão de iniciação à modalidade, se for pensado maduramente, pode ser a chave de sucesso para a modalidade daqui a 5 anos.
Para isso, sugiro que introduzam um programa curto, com elementos obrigatórios. Relativamente ao programa longo, este deverá ter as limitações agora impostas.

Programa Curto (1:45 minutos)
Dever-se-ia premiar o fácil e o bem executado. Onde a correcção do movimento também fosse avaliada:
Por exemplo, seria obrigatório apresentar
1- um lutz (ou um salto de uma volta),
2- um pião em baixo,
3- uma ligação com cinco saltos (um deveria obrigatoriamente euler).
4- Ligação de piões (que só poderiam ser em cima ou em baixo).
5- Passos de ligação (o desenho de acordo com o que sai )para os restantes escalões.
6- Avião (só frente ou só para trás) com mudança de rodado.

Os piões deveriam ter, no mínimo, 3 voltas. Quem fizesse mais de 5 voltas, teria uma bonificação na nota. Se fizer mais de 7 voltas, voltava a ter uma bonificação. Quem fizesse menos voltas do que 3 era penalizado.
Os saltos executados deveriam ter extensão (no voo) e as saídas com rodados marcados no chão (a saída do último salto deveria ter, pelo menos 1 metro de comprimento) a graciosidade nos movimentos também deveriam ter uma especial atenção.

Ou seja: FÀCIL E BONITO (neste escalão de iniciação à Patinagem Artistica)

O esquema deveria ser bem patinado com velocidade (para frente e para trás) e os passos de ligação deveriam ser bem executados (os passos deveriam ser apenas estes: chassês/três/Mohawk/Swings/cruzados), se os passos forem executados com rodados será mais cotado. Nos passos de ligação o atleta não pode usar os travões.

Insito: Durante as provas não haveria recolha de notas, há necessidade urgente de eliminar as pausas entre cada prova.
Os juizes não podem ser, pela pior das razões, o centro das atenções. A patinagem existe porque há atletas e não por há juizes.Percebem?

POR FIM:
Uma grande ideia (que não é minha): Nestes escalões de tenra idade -onde a força e a coordenação motora são diferentes de ano para ano- deveria haver resultados por ano de nascimento. Ou seja, os infantis patinavam todos por uma ordem de sorteio, mas depois as classificações seriam de acordo com o ano de nascimento.
Este processo de aprendizagem tem só vantagens.
Agora falta saber se os senhores da federação, preferem esta alteração, ou pelo contrário, preferem começar as provas às 3 da tarde e acabar as provas às 6 horas.
É o presente modelo o futuro da modalidade?

sexta-feira, maio 26, 2006

Comissão de Elaboração dos Regulamentos para a Patinagem Artistica

Para a realização de novos Regulamentos para a Patinagem Artística, sugiro o seguinte:
Constituição de uma comissão composta por cinco elementos.
- dois elementos indicados pela Direcção da Federação Portuguesa de Patinagem, um dos quais preside,
- um nomeado pelo Conselho Nacional de Juízes e Calculadores,
- um indicado pelas Associações, e
- um Treinador de reconhecido mérito escolhido pelos restantes membros da comissão.

O período de escolha e nomeação dos membros dessa comissão deveria ser curto. Depois seria tornada pública a sua tomada de posse. E fixado um prazo para concluir os seus trabalhos.
Os membros da comissão deveriam preparar um agendamento rigoroso das reuniões de trabalho.
Deveriam fixar os temas de discussão em cada uma delas e para respectiva aprovação.

As referidas reuniões regulares poderiam envolver também outras pessoas (um género de conselheiros).
O trabalho desenvolvido pela comissão visaria obter um Regulamento (ou mais, dependendo da arquitectura escolhida) final a submeter à Assembleia Geral da Federação.

Este processo deveria ser público, ou seja, o plano de trabalho e as actas das reuniões da comissão deveriam ser publicadas no site da Federação, no decorrer das sessões de trabalho.

Devendo haver um endereço (mail) onde qualquer pessoa (devidamente identificada) pudesse enviar a sua sugestão para o projecto.

Na ligação entre a comissão e o público deveria haver um Provedor Desportivo (eleito pelos elementos da comissão) que ficava incumbido de estabelecer o diálogo (por mail) com as pessoas que estabelecessem contactos.

Assim teríamos um processo de elaboração do Regulamento verdadeiramente democrático e transparente.

Seria algo de inovador e afastaria os rumores que agora ocorrem. Concretamente que este projecto foi elaborado nas costas das pessoas porque há interesses escondidos. Foram secretamente escolhidos os amigos, que não levantam ondas. Por isso não é discutido na sua totalidade.

Será verdade?

terça-feira, maio 23, 2006

Apostar na FORMAÇÃO dos TÉCNICOS, com o objectivo de melhorar a qualidade destes

Ainda sobre a proposta do novo regulamento.

Que esta proposta de regulamento é confusa e até estranha, já vos disse.

Mas para não me acusarem de estar sempre a criticar, assumo que possa estar errado.
Por isso, seria bom que os defensores deste regulamento (os pais não, porque estes regulamentos nascem sempre de pai incógnito. Vai-se lá saber porquê) viessem explicar o que ele tem de bom (se fosse o pai, este poderia dizer o que pretende com estas alterações). Que nos explicassem as vantagens destas alterações.

Para mudar e ficar tudo na mesma (como parece ser o caso), o melhor seria não mexer. Há muitas deficiências, a comunicativa é logo a primeira.

E já agora como se poderá preparar a época? Com inúmeras etapas impostas neste regulamento, gostaria que me dissessem onde vão encaixar tantas provas? O problema é que ninguém explica.

De acordo com o que li, só com esta história da credenciação corremos o risco de não ter infantis a competir na “primeira divisão”. Este regulamento inverte a pirâmide. Nega o óbvio: só se consegue qualidade se tivermos quantidade.

Do meu ponto de vista, a aposta deve ser feita na formação.
Mas na formação dos técnicos, aliás conforme fazem em Itália e em Espanha.

Os atletas de qualidade não surgem só porque há um regulamento a dizer que deve haver qualidade.

As coisas não aparecem por milagre de um regulamento. Elementar ...

segunda-feira, maio 22, 2006

Dúvidas pertinentes

Um estimado leitor remeteu algumas questões. Agradeço a escrita. Vou tentar responder. Um Abraço

“quando tencionam aprovar o regulamento? “ RESPOSTA: Na Próxima Assembleia Geral da FEDERAÇÃO, penso que em Junho (ver site da fpp)

“estará em vigor ja para a proxima epoca?” RESPOSTA: Sim

“o regulamento não é claro como já atrás informa, mas é mais vantajoso para os atletas? RESPOSTA: Eu não disse que o regulamento não era claro. Ele é obviamente “claro”. Peço desculpa, mas disse coisa diferente, entenda-se, disse que era CONFUSO e de DIFÍCIL INTERPRETAÇÃO...

“continua a obrigar que os atletas que apesar de não terem condições de higiene, de treino entre outras que não vale a pena enumerar, fica até vontade do clube obrigatoriamente vinculado ao clube em que se inscreveu para sempre? RESPOSTA: Sim, continua vinculado, mas não para sempre (até ao final da época).Para mudar de clube poderá ter que pagar, depende da idade e... do clube. Por favor leia o seguinte:
No Regulamento Geral Estatutário da FPP)- TRANSFERÊNCIAS DE PATINADORES (página 41)ARTIGO 177º(ANULAÇÃO DA INSCRIÇÃO / REVALIDAÇÃO) 1. É admitida, nos precisos termos deste Regulamento, a transferência de Patinadores. 2. A transferência de qualquer Patinador só poderá efectuar-se após deferimento pela FPP, do pedido efectuado pelo próprio Patinador. ARTIGO 178º (NORMAS GERAIS) 1. Para efeitos de transferência, os Patinadores deverão ser classificados segundo a denominação seguinte:
a) BLOCO 1 – FORMAÇÃO: Patinadores dos 5 aos 14 anos de idade.
b) BLOCO 2 – TRANSIÇÃO: Patinadores dos 15 aos 19 anos de idade.
c) BLOCO 3 – COMPETIÇÃO: Patinadores com 20 ou mais anos de idade.
2. Para efeitos do número anterior a idade do Patinador será aquela que o mesmo tenha completado ou complete até ao dia 31 de Dezembro da Época em que faz a sua inscrição. 3. Nas transferências de Patinadores serão aplicadas taxas com as denominações seguintes:
a) VF – Valor de Formação
b) TT – Valor da Taxa de Transferência
4. Os valores encontrados, resultantes da aplicação das taxas enunciadas no número anterior,serão distribuídos de acordo com os artigos seguintes deste capítulo III do Regulamento. ARTIGO 179º (ABRANGÊNCIA) 1. Qualquer Patinador poderá transferir-se desde que cumpra com as normas previstas neste Regulamento. 2. As transferências de Patinadores com menos de 15 anos de idade à data de 31 de Dezembro da Época a que digam respeito, serão livres e não sujeitas a taxas nem a qualquer impedimento, salvo a observância do disposto no nº 5 deste artigo. 3. Estão sujeitas a normas especificas, previstas nos artigos seguintes, as transferências feitas nos seguintes casos:
a) Mediante o pagamento das contrapartidas financeiras previstas no artigo 182º;
b) Por imperativo de ordem escolar;
c) Por regresso ao Clube de origem;
d) Por imperativo de alteração de residência habitual;
e) Por cedência do Clube a que o Patinador esteja vinculado;
f) Por criação de um novo Clube;
g) Por abandono ou não actividade do Clube na categoria ou escalão etário a que o Patinador pertence;
h) Pela não participação do Patinador, ao longo de toda a Época oficial anterior;
i) Por limite de idade;
j) Por transferência para países estrangeiros.
4. As transferências de Patinadores serão permitidas, desde que o seu pedido dê entrada na Associação respectiva até ao dia 31 de Dezembro da Época a que respeitem, e ser por esta enviado à FPP até 15 dias úteis ,após aquela data.
5. Serão permitidas até ao dia 31 de Dezembro de cada Época, as transferências de Patinadores que, apesar de estarem já inscritos nessa Época e terem participado em jogos ou provas por um Clube, o pretendam abandonar, sendo nestes casos obrigatório, a apresentação na Associação respectiva, do acordo escrito entre o Clube que abandona, o Patinador e o novo Clube pelo qual se vai inscrever.
6. A inscrição e transferências de Patinadores estrangeiros estão sujeitas às mesmas condições que os Patinadores nacionais e ainda ao disposto nos artigos 163º ,164º e 165º deste Regulamento. ARTIGO 180º (NORMAS DE TRANSFERÊNCIA) 1. O pedido de transferência de qualquer Patinador tem de ser feito em impresso próprio, disponível nas Associações, e após preenchimento, será remetido, por estas, à FPP. 2. O pedido de transferência de um Patinador, menor de 18 anos, deverá ser acompanhado da autorização do seu Encarregado de Educação, ou de quem legalmente o substitua.ARTIGO 181º (CONTRAPARTIDAS FINANCEIRAS) 1. As contrapartidas financeiras expressas nas tabelas seguintes, destinam-se a compensar os Clubes pela cedência dos seus Patinadores.
FAZER donload in: http://fpp.pt/ficheiros/pdf/federacao/regulamentos/02-regulamento_geral_estatutario_FPP.pdf

“o atleta não é livre de decidir o que acha melhor para ele próprio?” RESPOSTA: Desse ponto de vista, o atleta não é livre. Está obrigatoriamente vinculado a um clube. E, pelos vistos, vai continuar. Penso que há uma corrente de opinião que até quer endurecer mais este vinculo. Pessoalmente não concordo.

”na minha opiniao pelo menos essa parte do estatuto devia ser alterada” RESPOSTA: se fosse só isso provavelmente também concordava. Mas, infelizmente há outras coisas que estão também mal e mal vão continuar. Estes problemas são graves, mas numa prespectiva positiva também servem para despertar alguns espíritos. Benvindo ao mundo real da Patinagem Artística

Tristemente quem paga é sempre o mexilhão (neste caso as crianças)

O Novo Regulamento de Provas de PA

Já aqui referi: qualquer alteração radical nos regulamentos (em qualquer modalidade) é uma acção que, face à sua importância e consequências, necessita de ser analisada com algum cuidado. Pois, pode trazer efeitos perversos à modalidade.

Temos notícias que o Novo Regulamento Geral de Patinagem Artística vai ser aprovado brevemente.

No entanto, o projecto que nos apresentaram para analisar é simplesmente uma desilusão com intenções escondidas.
É verdade! Entregaram aos Clubes apenas uma parte do Regulamento. Qualquer pessoa atenta vê que aquele texto assim como está não é exequível.
Não vou dizer que fizeram isso de má fé. Mas é muito estranho esconderem algumas matérias. Dá que pensar…
Sintomático também é o facto dos “pais” deste projecto, mais uma vez esconderem-se. Porque será? Sabiam que havia um grupo de trabalho. Eu também não.

Como é possível apresentar um projecto de regulamento onde não constam as partes importantes? Quando alguém pergunta o porquê, a resposta arrogante é a primeira arma. Todos sabemos que arrogância e ignorância andam, quase sempre, de mãos dadas.

Por isso alguma das questões que constam nele são uma farsa, outros estão muito escondidos, ou omissos.

De todo o modo apenas naquele texto podemos, sumariamente dizer:
1- É um regulamento CONFUSO e de DIFÍCIL INTERPRETAÇÃO. Sendo um regulamento um conjunto de regras que disciplinam as condutas dos agentes (desportivos), se estes não as entenderem os regulamentos servem para quê ?
2- Cria uma ruptura com o passado, sem que se veja quais as vantagens que apresenta para o futuro.
3- É uma tentativa de cópia. Tenta copiar realidades estrangeiras sem ter cuidado da concreta realidade portuguesa (copia mal alguns regulamentos italianos e espanhóis . O que eles têm em vários regulamentos aqui comprimem deficientemente num só)
4- O documento facturante não prevê uma continuidade curricular dos atletas ao longo da sua vida desportiva. Por exemplo, um atleta que tenha a 3.ª classe (livres e obrigatórias), tem que fazer todo novamente?
5- Mais parece um “REGULAMENTO DE PROVAS DE PATINAGEM ARTÍSTICA” , do que um “REGULAMENTO GERAL DA PATINAGEM ARTÍSTICA”.

quinta-feira, maio 11, 2006

Show & Precisão - Portugal 2007

Como é habitual a federação só vai pensar no Campeonato Europeu de Show e Precisão quando não poder adiar mais. Como já é costume só à última da hora é que se vai tentar resolver o problema.
Mas este Europeu é um MEGA evento. Por isso é preciso pôr já a máquina a funcionar, uma vez que tem particularidades muito exigentes. Em termos logisticos é algo complexo e muito trabalhoso.

Vou apontar alguns aspectos, para reflexão, a ter em conta pela Comissão da Prova para que esta possa ter sucesso:

1º- O Europeu deve ser realizado num Mega-Pavilhão (com parque de estacionamento para receber + de 20 autocarros).

2º-Podemos contar pelos dedos, de uma mão,quantos pavilhões temos aqui em Portugal com essas condições, para receber um Mega Campeonato.

3º- Vão participar, provavelmente, mais de 900 atletas, estes trazem acompanhantes. Por isso, nas imediações do evento tem que haver Hoteis, pensões, residenciais e restaurantes, snacks, e outros suficientes em número e capacidade para dar de dormir e comer a todos.

4º- A dimensão do evento obriga a que só se pode realizar numa grande cidade do país, e mesmo assim tem que se começar já com os contactos, sob pena de não se conseguir vagas nos grandes pavilhões.

A federação não vai gastar dinheiro com os atletas porque são os clubes que suportarão todas as despesas de participação. Mesmo assim vai pedir uma fortuna aos Municipios (falidos).
Como ninguém vai poder pagar o que eles pedem (para mais as eleições estão muito longe), este evento estará em Perigo.

Se se realizar em Portugal, vai ser o maior Campeonato de todos os tempos. Vai-se fazer história nesta bonita modalidade.

Partilho da ideia de que: todos somos poucos para realizar um evento desta envergadura como sucesso. Vão ser necessárias muitas horas e muita gente a "puxar" para o mesmo lado.
Se for feito pelos carolas do costume, um ano, a trabalhar todos os dias neste evento é pouco. É preciso, urgentemente, criar a Comissão que irá ter a responsabilidade de organizar o evento.

Tenho muitas dúvidas... mas ainda tenho fé...

terça-feira, maio 09, 2006

Show & Precision 2007- Portugal -Merdaleja

As pessoas que estiveram presentes neste Europeu de Grupos assistiram à passagem do testemunho a Portugal para a realização da prova no nosso país.
A prova finalmente vem para Portugal porque(desde há oito anos) um grupo de aficionados vem pedindo a prova para terras lusitanas. Afinal um sonho tornado realidade ...

Infelizmente não se sabe qual a cidade (localidade) que irá fazer História na Patinagem Artística portuguesa ao realizar a prova de patinagem mais bonita e espetacular.
Só mesmo em Portugal: recebe-se uma prova e nem sequer está oficialmente entregue a ninguém. É o chamado "carro à frente dos bois".

Sem dúvida um grande, grande evento. Comparável aos desportos mais populares.

Espero que esta prova não se transforme numa arma de arremesso usada pela federação para continuar a reinar. Esta parece ser, aliás, a única estratégia federativa para a patinagem artistica. Por isso é que todos andam divididos. Já pensaram nisso?

Tenho reparado que lá fora estas provas servem para unir as pessoas, por cá servem para dividir, para desanimar.

quinta-feira, maio 04, 2006

Reus -Show & Precision

Obrigado pelos comentários.
Será possivel abordar o tema pela positiva?

Verifica-se que Portugal está muito longe da dinâmica existente além fronteiras.
Estas especialidades de grupo não são fáceis e exigem um trabalho de alguns anos.

Por exemplo, a Itália esteve representada em todas as categorias com 3 grupos, em cada, num total de 21 grupos e cerca de 300 atletas (L'Italia è stata l'unica Nazione presente in tutte le categorie con tre gruppi per un totale di 21 gruppi e circa 300 atleti).

No site espanhol o Rolar mereceu uma referência: "Tampoco queremos dejar de mencionar al grupo portugués Rolar Custoias que nos interpretó una buena coreografía inspirada en la película La Novia Cadáver de Tim Burton, en la que vimos buen patinaje tanto técnica como artísticamente. "

Deixo aqui mais alguns comentários dos espanhois.
Como ya sucedió en la jornada de los grupos grandes, ayer domingo se agotaron las entradas para ver la segunda parte del Campeonato de Europa de Grupos en el Pabellón Olímpico de Reus, con capacidad para 3.500 personas.

Tras las competiciones de Precisión Junior y Senior, llegaba otro evento de gran interés para el público asistente, puesto que contaba con la participación de tres grupos españoles.

Victoria indiscutible para S.O.S. Marea Negra, del Club Sant Celoni. La supremacía de estos patinadores sobre sus contrincantes se demostró ayer de nuevo. No deberíamos hablar de un programa de competición en este caso, sino más bien de una exhibición de arte sobre patines. El vestuario, la música, la coreografía, la dificultad técnica de los pasos, la coordinación. Nos embelesaron y nos transportaron con su magia. Perfecta combinación entre danza y patinaje artístico la que ha conseguido el grupo dirigido por Jaume Pons.

Plata para el Roma Roller Team, de Italia, con sus Juegos Mecánicos. Buena ejecución de este grupo con movimientos de estilo robótico montados por Sandro Guerra.

A punto estuvo el Llagostera de conseguir la plata, y por muy poco se tuvo que conformar finalmente con la medalla de Bronce. Este grupo, con muy buena trayectoria internacional, entró en la pista con mucha fuerza a interpretar La Fuerza del Poder. Velocidad y dinamismo caracterizan este programa dirigido por Eva Estañol.

En cuarta plaza tenemos a otro grupo italiano, el Roller Circus, con sus Almas Prisioneras. Y le sigue en la quinta posición el C.P.A. Blanes con la Aurora Borealis de Aurora Navarro, con la colaboración especial de Sol Picó. Era la primera participación internacional de este grupo que tuvo una muy buena actuación. Sexta plaza para los italianos Pol. Orgnano con su De Rerum Natura.

Destacamos también el programa francés El Último Día, del Rc Mouvaux, que nos recordó el estilo coreográfico de algún grupo español, y que tuvo una muy buena actuación. Tampoco queremos dejar de mencionar al grupo portugués Rolar Custoias que nos interpretó una buena coreografía inspirada en la película La Novia Cadáver de Tim Burton, en la que vimos buen patinaje tanto técnica como artísticamente.


CLASIFICACIÓN GRUPOS PEQUEÑOS

1. Sant Celoni, S.O.S. Marea Negra, Esp
2. Roma Roller Team, Juegos Mecánicos, It
3. Llagostera, La Fuerza del Poder, Esp
4. Roller Circus, Almas Prisioneras, It
5. Blanes, Aurora Borealis, Esp
6. Pol. Orgnano, De Rerum Natura, It
7. Rc Mouvaux, Último Día, Fra
8. Rolar Custoias, La Novia Cadáver, Por
9. Orvault RS, Bollywood, Fra
10. Holon, Noche Milagrosa, Isr
11. ERC Bremerhaven, Fases de la Vida, Al
12. RSC Hermes, La Muerte y la Doncella, Bel
13. RC de Oude Molen, Yo y Catwoman, Hol
14. Kieler REV, Fortuna, Al
15. Givatayim SC, Flor del Desierto, Isr

La competición acabó con la entrega de un recuerdo a los delegados de los más de 40 clubes participantes, jueces, autoridades y miembros del Comité Europeo. Seguidamente se dio paso a la entrega de medallas y trofeos a los competidores en Cuartetos Cadetes, Cuartetos, Grupos Show Cadetes, Precisión Junior, Precisión Senior, Grupos Show Pequeños y Grupos Show Grandes.

Tras la proclamación de campeones, el club organizador devolvió la bandera de C.E.R.S. a la RFEP, quien la entregó a la Sra. Margaret Brooks, presidenta de CEPA, quien a su vez hizo entrega a Portugal, próxima nación organizadora del Campeonato de Europa de Grupos.

Han sido dos días de buen espectáculo y esperamos que todos se lleven un buen recuerdo de esta competición que ha recibido muchas felicitaciones por la buena organización

terça-feira, maio 02, 2006

Grandes Grupos Show-Tradução do Site espanhol-

Gostaria que os participantes (os nossos, os portugueses) pudessem escrever (na primeira pessoa) aqui sobre este europeu. Obrigado.
à falta de noticias da nossa federação traduzo (livremente) algumas partes do site espanhol.

«Estiveram 900 atletas a competir nestes dias no Pavilhão Olímpico de Réus e mais e 3.400 pessoas assistiram às provas dos Grupos Show grandes. O pavilhão ficou totalmente cheio, de forma que alguns espectadores tiveram que voltar para casa sem poder ver o fantástico espectáculo que se realizou dentro das instalações porque durante a jornada esgotaram-se os bilhetes das entradas.

A organização da prova está muito satisfeita pelo bom acolhimento do público, estando também a ser um evento bem organizado pelo Director Técnico Jordi Bros e a sua equipa de colaboradores.

Pelo lado desportivo, de novo foi claríssima a vitória para dos actuais Campeões do Mundo. O C.P. Olot apresentou o seu programa Soy Diferente (Sou diferente). Com uma excelente qualidade, velocidade, coordenação e uma harmoniosa história inspirada no conto o Patinho Feio boa contagem. Com toques de humor e de sentimentalismo, conseguiram motivar o público e os juízes. Este esquema foi coreografado pelo seu treinador Ricard Planiol.

A prata foj para os italianos de Breganze com o seu programa La Caída del Império (A queda do Império). Ao sair os patinhos da pista, entraram umas simpáticas abelhas que foram zumbando pela pista com originais movimentos coreografados por Sandro Guerra. A destacar la música composta por Lorenzo Castellarin.

Laura Mestriner, coordenadora dos Grupos Show em Italia, apresentou um programa de altíssima qualidade técnica intitulado Oeste, ponto de encontro com o Este. Com a união das culturas oriental e ocidental o grupo Roller Circus conquistou a medalha de bronze.

Na 9ª posição ficou o Baguim com o programa Circo . Foi a estreia deste clube nestas andanças europeias.

CLASSIFICAÇÃO GRUPOS SHOW GRANDES
1. Olot, Diferente, Esp
2. Breganze, La caída del Imperio, It
3. Roller Circus, Oeste un punto de encuentro con el Este, It
4. Trissino, Medusas, It
5. El Masnou, Quién juega con quién, Esp
6. Reus Deportiu, Mundo sin fronteras, Esp
7. Orvault RS, Greelidz Land, Fra
8. Rolling 90, Amor prohibido, Hol
9. Baguim, Circo, Por10. Holon, Fields feeling, Isr
11. RC de Oude Molen, En movimiento, Hol
12. Krc Rolling, Revolución femenina, Hol
13. Golda RST, Fantasía española, Isr
14. Givatayim SC, Mejor paz que guerra, Isr

A destacar a presença do Presidente do Comité Internacional de Patinagem Artística, Sr. James Pollard, que aproveitou a visita às instalações do próximo Mundial em Murcia para ir a Reus e presenciar a competição europeia de grupos.
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